Senado lança livros sobre Humberto Lucena e a Paraíba



Até às 16 horas desta quarta-feira (24), 70 exemplares de História da Conquista da Paraíba, de autor anônimo, tinham sido vendidos no estande do Senado na 1ª Bienal Nacional do Livro da Paraíba. A obra, junto com o sexto livro da coleção Grandes Vultos que Honraram o Senado, dedicado ao paraibano Humberto Lucena, será lançada oficialmente nesta quinta-feira (25), às 19h. A solenidade contará com as presenças do 1o secretário do Senado, senador Efraim Morais (PFL-PB); do diretor-geral da Casa, Agaciel da Silva Maia; do diretor da Secretaria Especial de Editoração e Publicações (Seep), Júlio Werner Pedrosa; e do presidente do Instituto Legislativo Brasileiro, Florian Madruga.

O livro História da Conquista da Paraíba é considerado por muitos historiadores como a certidão de nascimento da Paraíba. Efraim Morais escreveu a apresentação da obra, que traz uma polêmica no que se refere a quem foi seu autor. Uns historiadores atribuem ao padre Simão Travaços, nascido em Ferreiros, então bispado de Braga, Portugal. Outros garantem que a obra foi escrita pelo padre Jerônimo Machado, natural da capitania de São Vicente, Brasil. É considerado o primeiro registro consistente dos fatos que constituem a origem da Paraíba.

A obra não apenas relata o que o autor vivenciou e presenciou, como também o que apurou em investigações junto a fontes orais e escritas, além do que pesquisou em livros e documentos. O volume inicialmente chamou-se Sumário das Armadas. A edição atual do Senado baseou-se na publicada por José Feliciano de Castilho Barreto e Noronha, em 1848, em sua revista Íris, no Rio de Janeiro.

Já o livro sobre Humberto Lucena foi incluído na coleção Grandes Vultos que Honraram o Senado a pedido do ex-senador Ronaldo Cunha Lima. Coube a Efraim Moraisdeterminar a execução da pesquisa e impressão da obra. Em 44 anos de vida pública, Humberto Lucena foi eleito duas vezes deputado estadual pelo Partido Social Democrático (PSD) da Paraíba e três vezes deputado federal, uma pelo PSD e duas pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), quando da instauração do bipartidarismo. No pleito de 1978, foi eleito senador, tornando-se líder do MDB e da Minoria em 1979.

Em 1980 presidiu a comissão mista que apreciou a emenda constitucional que restabeleceu as eleições diretas para governadores de estados e extinguiu a figura dos senadores eleitos indiretamente. Lucena foi líder do PMDB de 1982 a 1984 e líder do governo em 1985, retornando à liderança de seu partido no biênio 1991-1992. Assumiu a presidência do Senado em 1987 e em 1993. Ao lado de Ulisses Guimarães, conduziu os trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte, que resultaram na Constituição de 1988.

Humberto Lucena faleceu em 13 de abril de 1998, no exercício de seu terceiro mandato de senador, quando presidia a Comissão Especial de Reforma Política e Partidária. Sua biografia será também objeto de vídeo produzido pela TV Senado e que conta com depoimentos de familiares, amigos e autoridades paraibanas e nacionais.

24/05/2006

Agência Senado


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