Senadores apóiam teor da mensagem presidencial



Após a cerimônia de instalação dos trabalhos da 53ª Legislatura, na tarde desta sexta-feira (2), senadores apoiaram o teor da mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O senador Paulo Paim (PT-RS) disse que a mensagem foi otimista em uma linha propositiva e afirmativa, com o objetivo de fortalecer o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Na avaliação de Paim, a mensagem do Poder Executivo detalhou os investimentos econômicos e sociais que o governo federal realizou no primeiro mandato.

- Mostrando que há uma base sólida para o crescimento e buscando o apoio do Congresso Nacional, principalmente o apoio para aprovação dos projetos do PAC - resumiu Paim.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) destacou a melhora dos indicadores econômicos nos últimos quatro anos, como a inflação de 2006, de 3,1%, a menor dos últimos 11 anos. Para Suplicy, a mensagem demonstrou que o país tem condições "bastante propícias" para que a aceleração do crescimento do país realmente ocorra. Na avaliação do senador, as medidas provisórias e os projetos de lei do PAC significarão maior dinamismo de investimentos na infra-estrutura nacional, estimulando inclusive investimentos da iniciativa privada.

- A expectativa de Lula é que o Congresso se empenhe na apreciação dessas medidas. A vontade de todos nós no Congresso é trabalharmos muito nesse sentido - concluiu Suplicy.

O senador Renato Casagrande (PSB-ES) afirmou que "o PAC não sobrevive por muito tempo" se reformas como a tributária, a política e a previdenciária não forem discutidas e aprofundadas.

- Teremos dificuldades, pois algumas ações são polêmicas, mas o fundamental é que o Congresso entenda que precisamos aperfeiçoar essas medidas do PAC. Estamos trabalhando para contornar nossas diferenças e aprovar essas medidas - disse Casagrande.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), considerou a mensagem presidencial sintonizada com a realidade e com a proposição do governo.

- O texto aborda a questão do fortalecimento da democracia brasileira, do estado de direito e principalmente da necessidade de se implementar um rigoroso programa de crescimento e de desenvolvimento, de progresso e de geração de empregos. O presidente espera o apoio, acontribuição, e a ação efetiva do Congresso Nacional - disse.

Na opinião do 1º vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), a mensagem de Lula confirma a responsabilidade com o desenvolvimento nacional e com índices de crescimento previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na faixa de 5% ao ano.

- As diretrizes [do PAC] estão sendo tomadas como decisões e não como perspectivas para que o Brasil alcance indicadores que permitam o acesso da população pobre a bens de consumo e a garantias de proteção social. Com o PAC, o setor produtivo deverá ser definitivamente estimulado a garantir a estabilidade do crescimento - avaliou Tião Viana.



02/02/2007

Agência Senado


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