Senadores lamentam assassinato de servidora



No dia em que a Lei Maria da Penha completa seis anos de vigência, quatro senadores lembraram o assassinato da servidora da Secretaria Geral da Mesa Cristiane Miki, ocorrido em julho na BR-040, na altura da cidade de Congonhas (MG). Ela foi morta a facadas pelo ex-marido, Romeu Costa Ribeiro, dentro do carro em movimento, no dia 24 de julho.

Ao abrir a sessão plenária desta terça-feira (7), a senadora Marta Suplicy (PT-SP) apresentou um requerimento de voto de pesar à família de Cristiane, que tem dois filhos, uma menina de 9 anos e um menino de 5.

A senadora disse que o fato de a violência atingir alguém tão próximo, como uma funcionária que trabalhava ao lado dos parlamentares, que foi assassinada a facadas pelo seu companheiro, dá uma dimensão do que têm sido o assassinato de mulheres no Brasil.

O caso de Cristiane também foi lembrado pela senadora Lídice da Mata (PSB-BA). Para ela, a morte de Cristiane é mais um exemplo do quanto o Senado precisa se pronunciar e lutar contra a violência que se abate sobre a mulher brasileira.

- Ela não está distante de nós; ela está tão próxima e tão ao nosso lado que atingiu diretamente esta Casa – afirmou a senadora.

Em seu pronunciamento, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) comentou a comoção causada pela notícia do homicídio no ambiente em que Cristiane trabalhava. Ele completou que todos os colegas a descrevem como “uma funcionária exemplar do Senado”. Também o senador Paulo Paim (PT-RS) lamentou, em seu pronunciamento, o assassinato da servidora, que tinha 41 anos.



07/08/2012

Agência Senado


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