Senadores lamentam morte do bispo de Macapá



O falecimento do bispo de Macapá, dom João Risatti, ocorrido na madrugada desta terça-feira (9), foi lamentado pelos senadores Papaléo Paes (PMDB-AP) e João Capiberibe (PSB-AP). Vítima de um enfarto fulminante, o religioso morreu no mesmo estado onde nasceu, Trento, na Itália.

- Entre as características mais marcantes da personalidade de dom João estavam a sua profunda dinâmica pastoral e a sua ampla visão na administração da diocese. Além disso, ele era uma pessoa expansiva, alegre e amiga, e, por ser italiano, iniciou por duas vezes o processo para conquistar a naturalização brasileira, não logrando êxito devido à nossa burocracia - afirmou Papaléo.

O senador lamentou que dom João tenha morrido sem ver a conclusão da nova catedral de Macapá, idealizada por ele e cujas obras estão 80% concluídas. Papaléo lembrou que logo ao chegar na capital do Amapá o bispo percebeu que a catedral local era pequena para comportar o grande número de fiéis. Daí a idéia da edificação do novo templo católico. Prefeito de Macapá na época, Papaléo lembrou que viabilizou a doação do terreno para a Igreja.

João Capiberibe lembrou que dom João chegou ao Amazonas em 1972, onde foi viver na cidade de Parintins. Em 1988 o religioso recebeu a sagração episcopal e cinco anos depois assumiu a Diocese de Macapá. Capiberibe ressaltou que o religioso era conhecido pela dedicação que dispensava ao Bispado de Macapá.

- Dom João Risatti estava participando da consagração de uma leiga brasileira, membro da comunidade de Santana. No último sábado, ele esteve na celebração e depois cumpriu uma agenda de visitas a alguns padres que prestaram serviços em Macapá. No mesmo dia seguiu para a cidade de Trento, onde foi visitar familiares. Dom João recolheu-se à noite e não se levantou às 6 da manhã, como de costume. Ele passou para a eternidade dormindo - disse Capiberibe.



09/09/2003

Agência Senado


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