Senadores questionam critérios para definição de gastos sigilosos
O senador Antonio Carlos Júnior (DEM-BA) criticou o que qualificou de subjetividade dos critérios utilizados para definir gastos sigilosos e não sigilosos, feitos com cartões corporativos utilizados pelo Executivo. No mesmo sentido, o senador José Nery (PSOL-PA) considerou necessária a normatização de despesas ordinárias, como compras, que estariam ou não sob sigilo. Os parlamentares participam de oitiva do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Jorge Armando Félix, na CPI Mista dos Cartões Corporativos.
Em resposta aos senadores, o ministro considerou que seria mais fácil para os órgãos de segurança trabalhar com listagens especificando as despesas sigilosas e não sigilosas. No entanto, ele ponderou que, na prática, a grande diversidade de despesas impossibilita a formação de uma norma que consiga englobar todas as situações. Jorge Félix reafirmou que todos os gastos, inclusive os sigilosos, são auditados pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
08/04/2008
Agência Senado
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