Sérgio Guerra quer união de líderes em favor do Nordeste



O senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) propôs às lideranças partidárias e aos parlamentares nordestinos que pressionem o governo para que as áreas mais pobres do país, sobretudo as da Região Nordeste, recebam investimentos que possibilitem o seu desenvolvimento. Ele lamentou que em um ano e quatro meses de gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva os recursos ainda não tenham chegado à região.

- O caso do Nordeste é revoltante. Nenhum tostão chegou à região. As obras, tanto as pequenas quanto as médias e grandes, estão paralisadas. Até as instituições, como a antiga e a nova Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) estão desmoralizadas. Dinheiro federal, ninguém vê. Os recursos prometidos para amenizar as conseqüências das últimas chuvas são desconhecidos - afirmou Sérgio Guerra.

Segundo o senador por Pernambuco, a cada dia o governo Lula anuncia um novo programa que não sairá do papel. Ele citou como exemplo a construção da Ferrovia Transnordestina, anunciada pelo ministro Ciro Gomes e pelo presidente da República, mas que depois foi vetada pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Sérgio Guerra considerou simplória a justificativa para a não autorização da obra: o superávit primário.

Outra crítica feita por Sérgio Guerra foi a nomeação de lideranças políticas para cargos no governo federal e nas estatais. Apesar de concordar que os partidos políticos devem participar das indicações, ele registrou que a vulgarização desse mecanismo atinge a qualidade do serviço público. O senador destacou que, no mínimo, os indicados devem ter méritos profissionais e técnicos para ocupar o cargo pleiteado.



19/04/2004

Agência Senado


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