Serys refuta denúncia de que estaria envolvida com "máfia das ambulâncias"
Ao discursar em Plenário nesta terça-feira (25), a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) refutou denúncia publicada pela imprensa de que estaria envolvida com a chamada "máfia das ambulâncias", investigada pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Sanguessugas. A senadora lamentou que, nos últimos dois meses, venha sendo acusada de ter ligações com o grupo, que ela classificou como "turma de mafiosos e bandidos".
Serys Slhessarenko disse ser favorável às investigações da CPI e lembrou que foi uma das primeiras parlamentares a assinar o requerimento de criação da comissão. A senadora ressaltou a importância da CPI para desvendar as denúncias que estão sob sua investigação.
A senadora negou que tenha sido a autora de duas emendas parlamentares beneficiando o município de Pontes Lacerda (MT) - uma delas no valor de R$ 300 mil - para a construção de um posto de saúde, e outra para a construção de um anel viário.
Serys também refutou a acusação de irregularidades na apresentação de emenda parlamentar para asfaltamento de ruas envolvendo uma construtora que seria ligada a seu genro.
- Essa construtora não existe. Nunca ninguém da minha família interferiu na minha atuação partidária e política. É inadmissível querer colocar meu nome junto a essa turma de empresários e parlamentares bandidos. Não vão me colocar junto não - disse.
Serys aproveitou para informar que enviará um relatório à Corregedoria Parlamentar do Senado com explicações acerca de tais acusações. A senadora disse ainda que os sigilos bancários, telefônicos e fiscais dela e de seus filhos estão à disposição da Justiça e da Polícia Federal (PF).
Em apartes, os senadores Marco Maciel (PFL-PE), Ideli Salvatti (PT-SC), Roberto Saturnino (PT-RJ), Romeu Tuma (PFL-SP), Heloísa Helena (PSOL-AL) e João Batista Motta (PSDB-ES) prestaram solidariedade e elogiaram a postura da colega.25/07/2006
Agência Senado
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