Sibá diz confiar no governo para manter a estabilidade do país mesmo sem a CPMF



Ao discursar nesta terça-feira (18), o senador Sibá Machado (PT-AC) disse que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva tem todas as condições de manter a estabilidade do país, e também o crescimento econômico, sem os recursos da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira ( CPMF). Entretanto, o senador reconheceu que não será fácil para governo e Congresso ajustarem o Orçamento de 2008, cuja votação deve ficar para o próximo ano.

- O país não vai parar por isso. Confio na inteligência do governo. Confio que teremos uma saída - disse o senador.

Sibá reconheceu que R$ 40 bilhões a menos fazem uma grande diferença no orçamento da União, observando, no entanto, que"esse prejuízo não vai mudar a rota do governo nem o sucesso do Brasil". O senador ressaltou que esse sucesso é resultado de muitas iniciativas e da metodologia e do receituário econômico que estão sendo aplicado no país.

O senador disse que o país teve bons resultados nos últimos anos, lembrando que a taxa Selic, que era de 26,5% em dezembro de 2002, hoje está em 11,25%. Sibá disse ainda que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro tem sido satisfatório e que as reservas internacionais já chegaram à ordem de US$ 150 bilhões. E, apenas em 2007, acrescentou o senador, o país ganhou mais 2 milhões de postos de trabalho com carteira assinada.

De acordo com Sibá, outros pontos positivos do governo Lula foram a distribuição de renda, que atingiu cerca de 50 milhões de brasileiros; e as ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que deverá, na sua avaliação, incrementar a infra-estrutura nacional, facilitando o crescimento econômico.

- Os investimentos do Brasil haverão de ser preservados. E, principalmente, os investimentos no social. O país continuará transferindo vultosas parcelas de dinheiro para fazer com que os pobres sejam de fato, daqui para frente, tratados com mais respeito - disse.

As relações internacionais também melhoraram na opinião do senador, principalmente quanto ao fortalecimento do Mercosul.



18/12/2007

Agência Senado


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