Simon cobra de Dilma e Tarso Genro obras prometidas no Rio Grande do Sul
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) cobrou a realização de obras no Rio Grande do Sul anunciadas pela presidente Dilma Rousseff e pelo governador Tarso Genro. Em discurso no Plenário nesta sexta-feira (24), o senador afirmou que os gaúchos esperavam uma atenção especial do governo federal, pelo fato de os dois governantes serem do mesmo partido e de Dilma Rousseff ter iniciado sua carreira pública no estado.
– A política não vive de promessas, nem de novas promessas ou de promessas renovadas. A política se renova e se reforça com a força e a consistência das promessas cumpridas. Promessa cumprida é o que tem de mais importante na biografia de um homem público e é o que todos nós sabemos e que o Brasil e o Rio Grande esperam de nós – cobrou.
Segundo Simon, pesou na eleição de Tarso Genro ao governo gaúcho o fato de ser ele do mesmo partido que a presidente Dilma.
– Muitos eleitores imaginaram que a intimidade partidária e de ideias entre presidente e governador serviria para que o governo Federal investisse em obras essenciais no Rio Grande do Sul. Mas não foi o que aconteceu até agora. Pelo contrário, o governo Federal vem mantendo a frieza com que os governos federais, ao longo da história, têm tratado o Rio Grande do Sul.
Simon citou diversas obras prometidas e não realizadas, como na RS-010, cujo início estava previsto para 2011, mas que deverão começar apenas em 2015, “quando então já estarão iniciando seus mandatos, no Palácio do Planalto e no Palácio Piratini, os sucessores da Dilma e do Tasso”. Citou ainda a construção do metrô de Porto Alegre, ainda sem licitação.
Na avaliação do senador, parte dos gaúchos ainda acredita que, por ter começado sua carreira política no Rio Grande do Sul, a presidente Dilma Rousseff dará atenção especial ao estado. No entanto, ele considera essa uma expectativa "cada vez mais difícil de concretizar”.
Também sobre o governo de Tarso Genro, Simon disse estar abaixo das expectativas.
– Em outras palavras, a administração de Tarso estaria conseguindo jogar para baixo indicadores econômicos e sociais, que já não eram bons – frisou.
24/05/2013
Agência Senado
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