Simon elogia os candidatos do PT para o Senado





Simon elogia os candidatos do PT para o Senado
Presidenciável acredita na possibilidade de o governador Olívio Dutra renunciar para uma vaga ao Senado

O peemedebista brinca com o tabuleiro político do Rio Grande do Sul. Coloca Olívio Dutra e Fortunati no Senado e Zambiasi como candidato ao governo em aliança PTB-PDT.
O senador Pedro Simon O (PMDB), há 18 anos no Congresso e com mandato até 2007, faz uma análise da disputa dos candidatos gaúchos ao Senado.

O experiente senador, que está em Rainha do Mar, litoral norte do Estado, prevê uma eleição acirrada, elogia os candidatos petistas e faz projeções. O pré-candidato à presidência da República acredita, até, na possibilidade de o governador Olívio Dutra renunciar ao governo para disputar uma vaga ao Congresso.

Nas suas previsões, também não está descartada, caso haja uma aliança do PDT com o PTB, uma troca de candidaturas entre o presidente da Assembléia Legislativa, Sérgio Zambiasi, e o vereador José Fortunati (pré-candidato do PDT ao governo do Estado).


Pedir a aposentadoria vai deixar de ser um suplício
FHC sancionará a lei que obriga o INSS a ter provas do tempo de serviço e da contribuição dos empregados no País

O pedido de aposentadoria vai deixar de ser um suplício para os contribuinte da Previdência Social. O presidente Fernando Henrique Cardoso sanciona amanhã a lei que inverte o ônus da prova. Significa que, a partir de agora, o trabalhador não precisará mais levar documentos ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para provar o tempo e o valor da contribuição.

A função se inverte. É o INSS que deverá ter as provas para a concessão dos benefícios. "É uma melhoria e tanto para o cidadão", comemora o ministro da Previdência Social, Roberto Brant. Segundo ele, a transferência de obrigação só foi possível porque o governo montou, nos últimos anos, um gigantesco cadastro de informações sociais.

Além disso, Para poder calcular o valor do benefício, cuja fórmula foi mudada em dezembro de 1999, com a Lei 9.876, o INSS dispõe de todos os salários e respectivas contribuições para o sistema, feitas pelos empregados formais (trabalhadores com carteira assinada) desde 1994.


Collor vai ao Senado, mas de olho no Planalto
Ex-presidente prepara retorno em 2002, como candidato a senador. Mas o alvo principal é a presidência em 2006.

Candidato pelo PRTB, Collor vai adotar um estilo popular, de "amigo do povo". Ele articula uma aliança com o PFL o PTB e esboça seu discurso de injustiçado.
Sem alarde, o ex-presidente Fernando Collor de Mello (PRTB) prepara seu retomo à política em 2002. O primeiro passo é o Senado, mas o alvo principal é a Presidência da República em 2006.

Para isso, Collor estima para abril seu retomo. Ele quer influir na sucessão presidencial e recuperar seu Prestígio, mostrando que foi injustiçado, em 1992, quando sofreu impeachment.

"Collor foi o presidente que implantou o Procon, o Estatuto da Criança e do Adolescente e abriu o País para o mundo. Em 1990, ele teve 35 milhões de votos e muitas dessas pessoas sabem que ele foi injustiçado: o que ocorreu foram desvios na periferia do poder, bem menores do que a corrupção que vemos hoje.

Por isso temos certeza de que ele será eleito",afirmou José Levy Fidelix, presidente nacional do PRTB, legenda com cerca de 250 mil filiados.


Sivio Santos venceria Lula no segundo turno
Petista mantém a liderança no primeiro turno, na pesquisa da Datafolha, mas perderia no segundo se eleição fosse hoje

A primeira pesquisa Datafolha em 2002 mostra que se o segundo turno para as eleições presidenciais fosse hoje, Lula venceria José Serra, Anthony Garotinho e Ciro Gomes mas seria derrotado por Roseana Sarney e por Silvio Santos.

A provável candidata do PFL à presidência, governadora do Maranhão, Roseana Sarney, venceria o petista Luiz Inácio Lula da Silva em um eventual segundo turno, por 46% a 40%. Já o empresário e apresentador da SBT, Silvio Santos, também do PFL, faria 45% contra 40% de Lula.

O Datafolha ouviu 2.198 eleitores em 127 municípios de todas as unidades da Federação, entre 3 e 4 de janeiro.
Na simulação da pesquisa estimulada, reunindo os principais candidatos, Luiz Inácio Lula da Silva continua com cerca de 30% das intenções de voto. Atrás do petista está Roseana Sarney, que detém 21% da preferência na corrida presidencial.

O ministro da Saúde, José Serra, que se tornou o único pré-candidato a, presidente pelo PSDB, está com o mesmos 7% do levantamento de dezembro. O candidato do PSB, Anthony Garotinho, e Ciro Gomes, do PPS, estão com 11% e 10% das intenções de voto, respectivamente.


Governo vai vetar projeto.
Informações extra-oficiais dão conta de que o presidente Fernando Henrique Cardoso vai vetar o projeto de lei, aprovado pelo Congresso, que corrige a tabela de descontos do Imposto de Renda. Mas a correção de 17,5% da tabela do imposto para as pessoas físicas será garantida pela edição, amanhã, de uma medida provisória substituindo parte do texto vetado por FHC.

A informação é de um ministro. Ele disse que essa foi a alternativa encontrada pelo presidente para respeitar a decisão do Congresso e evitar que, com base no texto aprovado pelos parlamentares, as empresas pudessem requerer, a mesma correção na justiça, passando a pagar menos imposto e provocando um rombo na arrecadação.

Até agora, o presidente vinha anunciando que sancionaria o projeto de lei na íntegra. A condição para a sanção era aprovação do Orçamento no Congresso Nacional, o que ocorreu em dezembro.


Editorial

Ladeira abaixo

O rendimento médio real dos trabalhadores brasileiros acumu Ia queda de 10% nos últimos três anos, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Economia e Estatística). Os levantamentos indicam que o brasileiro encerrou 2001 ganhando em média R$ 699,00, quantia bem inferior aos R$ 767,60 que recebia em 1997 e aos R$ 765,30 de 1998.

O que ajudou esta queda ladeira abaixo do rendimento foi o fato de que, entre 1998 e 1999, o País teve as maiores taxas de desemprego da década, de 7,6% e 7,8%. Com elevada oferta de mão-de-obra, é inevitável que haja o decréscimo da renda.

Pior é que os economistas do IBGE não estão muito otimistas nas perspectivas para este ano: eles acreditam que as pessoas ocupadas poderão sofrer perdas entre 2,5% a 3% em seus rendimentos, a não ser que haja uma significativa mudança no quadro macroeconômico.

Um dos fatores que pode contribuir para alterar a trajetória cadente do rendimento e o crescimento do emprego com carteira assinada - que entre janeiro e novembro de 2001 aumentou 4% -, uma vez que o trabalho formal influencia positivamente o nível de renda.

O problema é que o número de pessoas que passam a integrar a população economicamente ativa do País, anualmente, é bem superior ao número de vagas criadas. Mas corno incentivar a geração de empregos, se no Brasil os encargos sociais correspondem a 102% da folha de pagamentos?

Enquanto persistir a oneração das vagas formais de trabalho, os empregadores simplesmente deixam de contratar ou contratam menos trabalhadores do que poderiam.Como se vê, este não é um problema só do empregador, ma de todo o País.


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01/07/2002


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