Simon espera que decisão do STF marque o 'início do fim da impunidade no país'




Em pronunciamento logo no início da sessão desta quarta-feira (9), o senador Pedro Simon (PMDB-RS) voltou a falar da importância da votação prevista, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa. Anunciando que estava de saída para acompanhar pessoalmente o julgamento, Simon comentou que esperava uma decisão que marcasse o "início do fim da impunidade neste país".

Segundo Simon, entidades da sociedade civil como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) decidiram, em reunião com parlamentares, dar um voto de confiança ao relator das ações que buscam confirmar a constitucionalidade da Ficha Limpa, ministro Luiz Fux.

- Hoje passaremos a viver uma nova realidade. Quem faz, paga. Não tem aquela história de: por que não vou pegar uma vantagenzinha aqui, uma mamatazinha ali, se todo mundo pega, todo mundo leva, e a ninguém acontece nada? Hoje vai terminar, como é na Europa, nos Estados Unidos, na França, na China, na Índia. Cometeu um delito: presunção de inocência. É julgado pelo juiz, se condenado recorre. Presunção de inocência. Se condenado por um juizado coletivo pode recorrer, como hoje, quantas vezes quiser, mas vai para a cadeia. Recorre preso. Não exerce cargo público, não pode ser candidato, é afastado do Congresso - disse.

Simon também comemorou notícias de que o governo vai implantar no Executivo a Lei da Ficha Limpa. Com isso, avalia o senador, será o fim da desculpa de ministros, por exemplo, que dizem "eu não sabia".

- Temos de saber a vida de quem foi nomeado, a biografia de quem foi nomeado, a história de quem foi nomeado - comentou.



09/11/2011

Agência Senado


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