Simon manifesta preocupação com opiniões de Toffoli e com sua proximidade a José Dirceu



Em audiência pública na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o senador Pedro Simon (PMDB-RS) registrou sua preocupação com relação ao fato de José Antônio Dias Toffoli ter trabalhado na Casa Civil durante a gestão do então ministro José Dirceu, cassado depois de denúncias de envolvimento com o mensalão: "As reuniões sobre o mensalão eram numa sala da Casa Civil. Foi dito que ele [José Dirceu] era o chefão do mensalão, o homem que foi cassado por isso, e Vossa Excelência estava ao lado do chefe da Casa Civil".

Simon disse também discordar da posição de Toffoli contrária a que o Ministério Público tenha poder de investigação. O senador afirmou ainda discordar da opinião do indicado ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que, na condição de advogado-geral da União, sustentou que a Lei da Anistia, de 1979, impediria a punição do oficial do Exército reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, que comandou o Doi-Codi de São Paulo, onde ocorreram crimes de tortura nos anos 70. Para Simon, "a tortura é um crime sobre o qual não há prescrição".



30/09/2009

Agência Senado


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