SP vive banalização dos seqüestros
Já houve 209 seqüestros no estado de São Paulo neste ano, número que supera a soma de todos os casos registrados nos cinco anos anteriores.
Em média, a cada 35 horas alguém é levado para um cativeiro. No ano passado, a proporção era de uma ocorrência desse crime a cada seis dias.
O resgate cobrado pelos seqüestradores chega a ser de apenas R$ 500, o que indica uma banalização do seqüestro.
O local de abordagens é outro indicador dessa tendência: há vítimas que foram seqüestradas em ônibus e até a pé.
Segundo a polícia, os bandidos migraram para os crimes de cativeiro após o reforço na segurança dos bancos.
"Qualquer pessoa pode ser a vítima ou o seqüestrador. É a democratização perversa do crime", diz Luis Antônio de Souza, do Núcleo de Estudos da Violência da USP. (pág. 1 e cad. Cotidiano)
Para corretores, os aluguéis de imóveis para a temporada devem custar no mínimo 20% mais que em 2000. (pág. 1 e C13)
FHC afirmou que o combate ao terror não pode depender "da eficácia das ações de autodefesa ou do uso da força militar de cada país" e reivindicou participação do Brasil no Conselho de Segurança. (pág. 1 e A5)
Nova lei americana permite ao FBI congelar direitos de propriedade e quebrar sigilos.
Segundo o presidente George W. Bush, é um "alerta para o sistema financeiro mundial".
Para Barry Rider, da Universidade de Londres, as medidas dificilmente cortarão os recursos do terror e ainda poderão ter um efeito colateral: a alienação econômica de países onde há suspeitas de infiltração terroristas. (pág. 1, A28 e A29)
Os advogados da defesa anunciaram que irão entrar com recurso para que o Tribunal de Justiça do Distrito Federal reveja a decisão. Os índios consideraram justa a punição. "Fiquei satisfeita", disse Carmélia, viúva de Galdino.
Se a sentença for mantida, os quatro rapazes devem ficar aproximadamente mais três anos presos. Eles estão detidos desde o dia do crime, 20 de abril de 1997. (pág. 1 e A15)
Aliados do governador mineiro admitem adiar a prévia do partido em janeiro para avaliar uma eventual aliança com o PFL. (pág. 1 e A17)
EDITORIAL
"Deflação e depressão" - A economia mundial vem registrando uma série de indicadores preocupantes nas últimas semanas, destacando-se a tendência dos Estados Unidos a uma recessão mais intensa.
Na sexta-feira passada, o cenário pessimista ganhou mais peso com o anúncio de uma queda de 1,6% nos preços do atacado, em outubro, na economia daquele país.
É a maior diminuição mensal desde 1947, quando o indicador passou a ser calculado. A queda de preços superou bastante a expectativa do mercado. Atingiu os principais setores da economia, com destaque para energia e automóveis. Na comparação anual, também houve deflação.
O efeito combinado de recessão e deflação é o aumento da probabilidade de uma depressão, ou seja, de uma recessão prolongada. De fato, os sinais de desaquecimento estão presentes agora nos três principais motores do crescimento mundial: EUA, Japão e União Européia. Nos três casos há esforços cada vez mais intensos dos bancos centrais para reanimar as economias por meio de reduções nas taxas de juros. (pág. A2)
COLUNA
(Painel) - O Planalto teme perder o controle do processo sucessório e que o PSDB acaba sozinho na eleição de 2002. Passou a considerar como reais as chances de o PFL lançar mesmo Roseana à Presidência e de Itamar vencer as prévias do PMDB. (pág. A4)
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11/11/2001
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