Suassuna prega retomada de comércio com a Líbia



A retomada do comércio com a Líbia foi defendida nesta terça-feira (dia 30) em plenário pelo senador Ney Suassuna (PMDB-PB), que representou o governo brasileiro em missão recente àquele país. Prejudicada por disputa comercial iniciada no governo Collor, a corrente comercial entre o Brasil e a Líbia, que já somou R$ 2 bilhões anuais hoje está reduzida "a alguns milhões", conforme o senador.

Ao fazer o relato de sua viagem, Suasssuna contou que o grupo de autoridades brasileiras foi recebido pelo chefe do governo líbio, Muamar Kadafi, que "abriu as portas do país ao Brasil". Kadafi disse que o Brasil deve ocupar o espaço comercial hoje dominado por países que cometeram atrocidades contra a Líbia, inclusive bombardeando o Palácio do Governo e violentando mulheres.

Suassuna explicou que o Brasil terá vantagens não só no comércio direto com a Líbia, mas também com muitos países da África Negra, que têm na Líbia um grande parceiro. Como sinal de que pretende incrementar as relações bilateriais com o Brasil, após a visita a Líbia efetuou da missão compras de açúcar e cevada. Em nível político, as negociações continuam. De acordo com Suassuna, o presidente Fernando Henrique Cardoso conversou pelo telefone com Kadafi e marcaram uma agenda de conversas.

30/01/2001

Agência Senado


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