Hartung prega a evolução da oposição e retomada das reformas
- Não nos parece razoável a tática de fazer do atual governo um vilão, a fonte e origem de todos os problemas nacionais. Alguns dos problemas que hoje vêm ao conhecimento público, tais como a violação do painel, a concessão de favores e financiamentos estatais para amigos, parentes e em benefício próprio, o comportamento eticamente questionável de parlamentares e membros do Executivo, relações nebulosas entre segmentos importantes do estado e da iniciativa privada, barganhas políticas na base do "toma-lá-dá-cá", não são propriamente novidades na vida brasileira. O Brasil tem em sua história a marca do patrimonialismo - assinalou o senador.
Hartung disse que, mesmo sem deixar de cobrar a responsabilidade do atual governo, é preciso fazer uma avaliação correta dos fatos, como o de que o país está vivendo uma das mais intensas experiências democráticas da história republicana. "A sociedade depositou uma grande expectativa na figura do presidente, elegendo-o por duas vezes no primeiro turno. Mas, frustou-se, porque os resultados alcançados foram desproporcionais às suas esperanças", avaliou.
O senador defendeu a retomada urgente das reformas estruturais, como as reformas do estado, tributária, urbana e política; a adoção de uma política de modernização e adequação produtiva do país, e a promoção da igualdade de oportunidades sustentada pela melhoria da qualidade de vida e pela integração do gasto social nos três níveis da federação.
06/06/2001
Agência Senado
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