SUASSUNA QUER VIGILÂNCIA DO CONGRESSO SOBRE O PPA
Para Suassuna, é temerário planejar para quatro anos (de 2000 a 2003), num país como o Brasil. O senador observou, no entanto, que houve um salto qualitativo, uma vez que educação e saúde viraram prioridades, o que não acontecia, segundo ele, com o Brasil em Ação. Além disso, destacou, o PPA projeta metas que, "à luz do projeto de lei orçamentária para o ano 2000, indicam a viabilidade da estabilização da relação dívida líquida/PIB".
O senador pela Paraíba enfatizou, ainda, a importância da efetiva aplicação de recursos nas regiões mais carentes, em especial o Nordeste. "Os R$ 33,5 bilhões alocados para o desenvolvimento social, R$ 13,9 bilhões em infra-estrutura e R$ 9,4 bilhões para o setor produtivo, à conta do Nordeste, precisam de segurança quanto à sua execução efetiva; o Nordeste tem fome, sede, desemprego e mão-de-obra ociosa e não pode, absolutamente, esperar".
Ao concluir seu discurso, Ney Suassuna disse ser imperativo o engajamento do conjunto da sociedade e a parceria do Legislativo para impedir desvios de execução. "Somente assim, será possível acabar com a desigualdade inaceitável às portas do terceiro milênio. Que ele seja de justiça social e democracia econômica para todos os brasileiros, sem exceções desonrosas".
21/09/1999
Agência Senado
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