Suplicy comenta encontro com Prêmio Nobel e defende Renda Básica de Cidadania
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), em discurso no Plenário nesta quinta-feira (23), comentou o encontro com o Prêmio Nobel da Paz de 2006, o economista Muhammad Yunus, para conversar sobre o Banco Grameen, experiência de concessão de microcrédito para os cidadãos carentes de Bangladesh. Foram beneficiados mais de 7,2 milhões de pessoas naquele país, segundo o senador.
Em razão disso, ele defendeu, mais uma vez, a instituição do programa Renda Básica de Cidadania, cuja lei (Lei 10.835/04) foi sancionada em janeiro de 2004 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O parlamentar comentou as experiências de sucesso conheceu, como a realizada pelo prefeito Jay Hammond, de Bristol Bay, no Alasca, com a destinação de uma porcentagem sobre todo produto da pesca e da extração de petróleo a um fundo coletivo, distribuído para os 300 mil habitantes da vila.
O senador Sibá Machado (PT-AC) sugeriu ao senador que se tente implementar a idéia em uma pequena localidade do Brasil, convencendo algum prefeito ou governador a iniciar a experiência. Ele argumentou que isto permitirá observar uma experiência concreta de funcionamento da tese de Suplicy.
Já o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) declarou que esse programa não funcionará no Brasil, pois faltam recursos para várias áreas essenciais, como a saúde, e afirmou que o programa defendido por Suplicy é uma "luta quixotesca". O Brasil, lembrou Heráclito, tem uma realidade diferente de Bristol Bay: aqui, são 190 milhões de habitantes, ressaltou.
23/08/2007
Agência Senado
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