Suplicy defende candidatura de Simon à Presidência do Senado



O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) propôs nesta quinta-feira (6) a candidatura do senador Pedro Simon (PMDB-RS) à Presidência do Senado. Segundo ele, o exercício da função pelo ex-governador gaúcho e senador em quarto mandato poderá contribuir para a recuperação da imagem da instituição. O novo presidente deverá ser escolhido na próxima quarta-feira (12).

- Nos diálogos informais que temos tido nesses últimos dias, pudemos detectar que o senador Simon é a pessoa que poderá unificar, com todo entusiasmo, praticamente todos os senadores, com vistas ao fortalecimento da democracia, ao aperfeiçoamento das relações entre o Congresso Nacional e o Executivo. É certo que, por vezes, tem feito críticas ao governo do presidente Lula, mas sempre soube manter uma relação construtiva com todos os presidentes - disse Suplicy, conclamando os senadores a votarem em Simon.

Suplicy contou que desistiu de promover um abaixo-assinado em defesa da indicação de Simon, após apelo da líder do PT e do bloco de apoio ao governo, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), e da líder do governo no Congresso, senadora Roseana Sarney (PMDB-MA). Elas temiam que o documento, que seria enviado à direção nacional do PMDB e já contava com a assinatura de alguns parlamentares, pudesse causar um constrangimento ao partido, explicou Suplicy, que resolveu, então, fazer a defesa oral da candidatura de Simon.

Em aparte, o senador Wellington Salgado (PMDB-MG) explicou que a lista dos candidatos de seu partido à Presidência do Senado ainda está aberta e que Simon precisaria oficializar a sua inscrição.

- O PMDB tem regras e tudo é decidido no voto. O partido não tem dono. Ele [Simon] precisa pôr o nome na lista. Valter Pereira [MS], Garibaldi Alves [RN], Leomar Quintanilha [TO] e Neuto de Conto [SC] colocaram o prestígio pessoal a serviço do partido. A lista não está fechada - disse Salgado, referindo-se aos senadores da legenda que já se declararam candidatos ao cargo.

Transposição

Em seu discurso, Suplicy também expressou solidariedade ao bispo católico de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio, que, em 27 de novembro, voltou a entrar em greve de fome contra o projeto de transposição do Rio São Francisco. O religioso já havia feito protesto similar em outubro de 2005.

- Faço um apelo ao presidente Lula, no sentido de que possa ouvir com respeito as palavras de dom Luiz Cappio- disse Suplicy, referindo-se a carta encaminhada pelo religioso ao presidente da República.



06/12/2007

Agência Senado


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