Suplicy lamenta desigualdade social do país e defende renda básica de cidadania
Em discurso no Plenário nesta quarta-feira (22), o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) destacou um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), que mostra o Brasil como o 4º país com maior desigualdade na América Latina.
Suplicy disse que, apesar de o país registrar uma melhora desde o final da década de 90, o Brasil continua entre as nações mais desiguais do mundo. Ele destacou o papel dos programas sociais, como o Bolsa Família, na contribuição da construção de um país mais justo. O senador lembrou que o Brasil é apenas o 84º no índice de desenvolvimento humano (IDH) e voltou a defender a implantação da renda básica de cidadania.
- Estamos ainda muito distantes de resolver o problema e de alcançar a condição de sociedade onde há mais desigualdade e menos violência – afirmou.
Moradores de rua
O senador registrou também o texto de um jornal de moradores de rua, com críticas ao tratamento que a prefeitura de São Paulo (SP) dá aos moradores de rua. O texto também pedia mais políticas públicas para os moradores em situação de rua e lembrava o assassinato de sete moradores de rua, ocorrido em 2004 na Praça da Sé, em São Paulo, que ficou conhecido como o massacre da Sé.
Trabalhadores rurais
Outro texto mencionado pelo senador foi o documento final do Encontro Nacional Unitário dos Trabalhadores, Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas. O texto pedia mais atenção com os trabalhadores rurais do país, cobrava a ampliação da reforma agrária e criticava a especulação do capital e a influência de empresas estrangeiras no Brasil.
22/08/2012
Agência Senado
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