Suplicy pede mudança em lei que permite abate de aviões
O senador advertiu para o risco de se derrubarem aviões por engano, como aconteceu recentemente no Peru. Nesse caso, recordou, abateu-se um avião que transportava um pastor e sua família - e não traficantes, como supunham as autoridades peruanas.
Na opinião do parlamentar, a lei foi aprovada pelo Congresso quando ainda não havia começado a montagem do Sistema Integrado de Vigilância da Amazônia (Sivam). Agora que os radares já estão sendo instalados por toda a região, sugeriu, seria mais fácil detectar a rota do avião suspeito e descobrir o seu local de pouso. Dessa forma, as autoridades brasileiras não precisariam abater a aeronave.
- Esta lei envolve um risco muito grande - afirmou Suplicy. Ele citou entrevista concedida pelo general Alberto Cardoso, chefe do gabinete institucional da Presidência da República, para justificar a necessidade de uma mudança na lei. Na entrevista citada pelo senador, Cardoso admitiu que o abate de um avião "não deixa de ser uma pena de morte".
27/12/2001
Agência Senado
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