TEBET APONTA CONQUISTAS DOS SUL-MATO-GROSSENSES



Apesar de considerar ainda grande a distância entre o que se pretendia à época de criação do estado e o que já foi alcançado por Mato Grosso do Sul, Ramez Tebet apontou hoje (dia 9) conquistas que considera relevantes para que os seus conterrâneos possam alcançar rapidamente novos patamares de desenvolvimento.

- É certo que não conseguimos, como pretendíamos, atrair indústrias capazes de agregar valor aos produtos da região. Falta energia. Mas, como resultado do gasoduto Brasil-Bolívia, em 1998 já estará funcionando a termelétrica de Campo Grande e, em 1999, a de Corumbá. Juntas, elas acrescentarão 50% à oferta atual de energia em Mato Grosso do Sul. Ainda precisamos mais - afirmou.

- Na opinião do senador, o turismo ainda não alcançou a expressão econômica que deveria ter "em face da originalidade e extraordinária beleza do Pantanal. "Falta infra-estrutura e mão de obra para suprir a demanda, mas os sul-mato-grossenses se conscientizaram da importância da preservação do meio ambiente e hoje protegem a fauna e a flora da região como bens de valor", garantiu Tebet, ao lembrar que não pode ser considerada pequena conquista o fato de, no estado, desenvolver-se o turismo sem agressões à natureza.

Ramez Tebet disse que, por outro lado, a excessiva dependência da atividade agropecuária da região ao transporte rodoviário está prestes a ser diminuída com a conclusão da ponte rodoferroviária entre Aparecida do Taboado, em Mato Grosso do Sul, a Rubinéia, em São Paulo.

- Somente essa obra, que nos aproxima dos portos do Rio de Janeiro e Vitória, fará reduzir os custos de escoamento da produção agrícola sul-mato-grossense em cerca de 20 dólares por tonelada. Não é tudo o que precisamos, mas não é desprezível - afirmou.

Outra importante conquista dos sul-mato-grossenses, no entender de Ramez Tebet, é o fato de as universidades federal e estadual de Mato Grosso do Sul estarem formando especialistas nas áreas vocacionadas às necessidades da região. "As universidades e escolas superiores particulares de Mato Grosso do Sul formam especialistas de alto nível que somos obrigados a exportar para outros estados da federação por não lhe oferecermos campo adequado de trabalho. Haveremos de mudar isso rapidamente", garantiu.



09/10/1997

Agência Senado


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