Tebet deixa Senado para assumir Integração Nacional
- Vou levar comigo os ensinamentos colhidos nesta Casa, que é a casa da Federação, e que tem como sua maior responsabilidade evitar os desequilíbrios regionais e sociais - afirmou Tebet.
O senador disse ter sido convocado para ocupar a pasta da Integração Nacional, atendendo apresentação feita por seu partido e garantiu que tudo fará para corresponder à confiança que o presidente da República e o partido nele depositaram. Observou que embora seja um momento difícil para o Brasil, disse que "é nessas horas que os desafios devem ser enfrentados" e ressaltou que pretende contar com a contribuição de todos os senadores em sua missão.
- Eu não posso prescindir da colaboração de nenhum dos meus colegas, eu preciso do concurso de todos os senadores da República, de todos os que compõem o Congresso Nacional, nesta árdua tarefa - afirmou o senador.
Tebet disse que quer fazer do Ministério da Integração Nacional uma extensão do Congresso, lembrando que chegou no Senado lutando pelo desenvolvimento e defendendo que esse desenvolvimento passe pelo interior do Brasil porque as metrópoles estão exauridas. Segundo ele, a ida para o ministério é uma continuidade dessa luta. Destacou que o processo industrial brasileiro já está saindo dos grandes centros urbanos em direção às cidades de porte médio, o que, a seu ver, é muito bom para o desenvolvimento e para a diminuição dos desequilíbrios sociais do país.
O problema da seca que assola a Região Nordeste foi também aludido pelo senador Ramez Tebet. Ele ressaltou que esta é a maior seca dos últimos 60 anos, situação agravada ainda pela crise energética que o país enfrenta.
- Eu vou para o Ministério da Integração Nacional para lutar, para ver se conseguimos não dispersar recursos, transformar o pouco em muito, trabalhar com eficiência e atender o drama dos necessitados porque ele é urgente.
Ramez Tebet defendeu a adoção de soluções definitivas e não só paliativas para os problemas que se repetem todos os anos, como o da seca no Nordeste. Ele acredita que as ações devam minimizar os efeitos da natureza para que a população sofra menos. O senador considera que o Ministério da Integração Nacional deva ser o ministério da solidariedade, unindo os brasileiros ricos e pobres para que haja uma melhor distribuição da riqueza no Brasil.
19/06/2001
Agência Senado
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