TEBET SAÚDA PRESIDENTE DO LÍBANO E QUER MAIOR COOPERAÇÃO MÚTUA



Ao homenagear, em nome do Senado, o presidente do Líbano, Elias Hraoui, durante a sessão solene do Congresso Nacional realizada hoje (dia 3), o senador Ramez Tebet (PMDB-MS) exortou hoje (dia 3) as lideranças árabes e israelenses a perseverar a busca da paz. Ele considerou importante que o Brasil intensifique o seu relacionamento com o Líbano em todos os níveis, para que essas ações resultem "em um salto qualitativo", que beneficie os dois países.

Tebet afirmou que a paz na região, "possível - até mesmo por ser indispensável", constituindo-se em condição para o impulso e continuidade dareconstrução libanesa.Disse que "o Brasil apóia firmemente os termos" da Resolução do Conselho de Segurança da ONU que determina a retirada de tropas estrangeiras do território libanês.

O senador lembrou que o Brasil abriga a maior comunidade de descendêncialibanesa em todo o mundo e que seus emigrantes trouxeram o progresso, incentivaram o comércio e a indústria. Destacou ainda que hoje a comunidade libanesa se faz representar no Congresso com trinta e cinco deputados e cinco senadores, detendo mandatos de governadores em cinco estados da Federação, além de prefeitos e vereadores.

DEPUTADO IZAR TAMBÉM

HOMENAGEIA ELIAS HRAOUI

O deputado Ricardo Izar (PPB-SP)também saudou o presidente do Líbano na sessão de homenagem a Elias Hraoui, hoje (dia 3), presidida pelo senador Antonio Carlos Magalhães. Disse que Líbano e Brasil apresentam características históricas, culturais e institucionais bem diversas, " mas em ambos os países o Poder Legislativo tem sido o fator decisivo paramanutenção da identidade nacional e preservação dos valores comuns à soberania, à liberdade e ao progresso da população".

Ele acrescentou que foi no exercício do seumandato como deputado que Elias Hraoui fundou o bloco independentemaronita, com o fim de promover o diálogo entre lideranças cristãs e muçulmanas "essencial para a própria sobrevivência do estado libanês". O parlamentar destacou que a história daquele país "comprova que a variedade étnica e religiosa não se configura empecilho para a sobrevivência harmoniosa" de seu povo.

Ressalvou, entretanto, que a reconstrução do Líbano apenas será possívelquando lhe for devolvida a soberania. "Enquanto ao povo e ao território for imposta a dominação externa, qualquer que seja o pretexto, e não lhe for dado definir seu próprio destino, não lhe será permitida uma verdadeira paz", acentuou.

03/09/1997

Agência Senado


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