TIÃO VIANA CRITICA POSIÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA
- O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul disse que não teríamos dificuldades para contratar médicos se oferecêssemos salários dignos. Levei a folha de pagamento do estado e mostrei que estamos oferecendo salários que variam entre R$ 6 mil e R$ 9,9 mil. Mesmo assim, não mandaram um médico sequer. Pessoas estão morrendo. Não posso entender esse corporativismo - lamentou.
Tião Viana disse ainda que o governo do Acre e o Ministério da Saúde estão tentando arregimentar 45 médicos para, numa primeira etapa, atender a população da capital, Rio Branco, e, numa segunda etapa, outros 40 para o interior do estado.
O senador Ernandes Amorim (PPB-RO) lembrou que não existe ainda uma faculdade de medicina na região Norte e defendeu a ajuda estrangeira. "Se importam tudo, por que não aceitar a ajuda de médicos de outros países?", questionou. O senador Romeu Tuma (PFL-SP) disse que em suas andanças pela região Amazônica encontrou profissionais qualificados nas regiões mais inóspitas. Ele lembrou que projeto do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que cria o Serviço Civil Alternativo e tramita há mais de um ano, poderia solucionar a questão de interiorização dos médicos. O senador Geraldo Cândido (PT-RJ) disse que divulgou no Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro a proposta do governo acreano e sugeriu a Tião Viana que continue insistindo na luta por uma faculdade de medicina na região Norte.
01/03/2000
Agência Senado
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