Tião Viana fala de combate à malária com o presidente da Guiné-Bissau
O presidente interino do Senado, Tião Viana, recebeu nesta quarta-feira (14) o presidente da Guiné-Bissau, João Bernardo Nino Vieira, que está no Brasil para retribuir a visita que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez àquele país em 2005. Durante o encontro, Nino Vieira expressou seu desejo de que o Brasil possa conhecer melhor a África, a fim de ajudar aquele continente a enfrentar as dificuldades no combate à pobreza, às doenças e ao analfabetismo.
Ao receber o visitante, Tião Viana elogiou a aproximação diplomática e o estreitamento das relações de cooperação e solidariedade, iniciado em 1974, entre os dois países. Ele manifestou sua preocupação com a malária, que é doença endêmica na África, e falou de um biolarvicida desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que tem provado ser de grande eficácia no combate à enfermidade no Acre, segundo informou ao visitante. De acordo com explicações de Tião Viana, um mosquiteiro impregnado desse biolarvicida mata o mosquito transmissor da malária e não oferece risco à saúde humana.
Nesta viagem ao Brasil, Nino Vieira assina com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva uminstrumento de cooperação no combate e na prevenção da malária. O presidente da Guiné-Bissau também já visitou a unidade da Embrapa, em Planaltina (DF), oportunidade em que discutiu o aprofundamento de cooperação técnica com essa empresa.
Durante a visita ao Senado, os senadores Paulo Paim (PT-RS) e Eduardo Suplicy (PT-SP) falaram dos laços culturais que unem Brasil e Guiné-Bissau e expressaram suas preocupações com as dificuldades enfrentadas por aquele país. Suplicy presenteou o visitante com seus dois livros que abordam a Renda Básica da Cidadania, sustentando, na ocasião, que todas as pessoas têm direito, para garantir suas necessidades vitais, a partilhar a renda, seja ela qual for, produzida por sua Nação. A esse respeito, Tião Viana disse que 40 milhões de brasileiros são atendidos por tais programas no Brasil.14/11/2007
Agência Senado
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