Transp. Metropolitanos: Metroviárias são exemplo da ascensão profissional da mulher



Operação do Metrô tem 35 mulheres administrando equipes

O Metrô de São Paulo, no "Dia Internacional da Mulher", 8 de março,  comemora o crescente número de mulheres no seu quadro funcional. Já são 1.392 atualmente. Presença marcante desde o início da operação comercial, em 1974, as metroviárias hoje exercem as mais variadas atividades e comandam equipes com mais de 50 funcionários.

Na Operação, elas já são 737 e desempenham atividades incomuns à maioria das mulheres. Atuam como agentes de estação, agentes de segurança e operadoras de trem. Desse total, 35 mulheres ocupam cargos de liderança, sendo uma chefe de departamento, duas coordenadoras, duas supervisoras gerais e 26 supervisoras de linhas.

Há 20 anos atrás, o Metrô diplomava a primeira turma de operadoras de trens e inseria esse grupo no quadro operativo. Em 1996, 60 mulheres conduziam trens na Linha 1-Azul, Linha 2-Verde e Linha 3-Vermelha. Hoje, 82 mulheres estão nessa atividade, o que corresponde a 11% do quadro operativo.

Postura Profissional

As 92 agentes de segurança não têm nenhuma dificuldade em lidar com o público. Responsáveis por zelar pela segurança do usuário, patrimônio e sistema operacional, elas são aliadas da Companhia para preservar a ordem e a segurança das quatro linhas metroviárias.

Mesmo sem  utilizar armas, as agentes de segurança mantém o condicionamento físico através de vários tipos de treinamentos, inclusive de técnicas de defesa pessoal e imobilização. No quesito segurança, as mulheres também têm forte presença; já são quatro funcionárias responsáveis pela supervisão desse setor.

As agentes de estação, que trabalham nas bilheterias, catracas e salas de supervisão operacional das estações, são a maioria: 412 mulheres em contato direto com os usuários, auxiliando nos embarques e desembarques, retirando objetos da via e orientando o público sobre pontos de interesses próximos às estações.

As supervisoras de estação foram as que mais alavancaram a carreira nesses últimos 10 anos, passando de duas para 26. As estações pioneiras a terem mulheres no comando foram São Joaquim (Linha 1-Azul) e Penha (Linha3-Vermelha).

Mulheres na Manutenção

Subir em torres de ventilação, entrar em galeria de cabos, descer na via não é serviço para qualquer pessoa. Mas as 60 mulheres que trabalham na Manutenção do Metrô enfrentam todos esses desafios. As equipes que cuidam de trechos são divididas em supervisores, técnicos, encarregados e grupo operacional.

        Averiguando as condições das estruturas das estações e túneis, fazendo medições elétricas, projetando soluções ou especificando alterações e melhorias no sistema metropolitano, elas totalizam sete nessas atividades técnicas, que até bem pouco tempo eram desenvolvidas somente por homens.

Dep

03/08/2006


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