Tuma questiona política do governo para o gás natural
O senador Romeu Tuma (PFL-SP) manifestou preocupação com notícia veiculada nesta terça-feira (18) pelo jornal Diário do Comércio e Indústria (DCI) sobre a orientação do governo para a política do gás natural a ser adotada pelo país em curto prazo.
Segundo a notícia, o Ministério das Minas e Energia (MME) decidiu pela criação de um grupo de trabalho para a formação de um plano de contingência permanente, que permitiria a conversibilidade do abastecimento de gás para outros combustíveis em razão das constantes ameaças de desabastecimento do gás da Bolívia, que supre o mercado nacional.
Para o senador, no entanto, o anúncio da criação do grupo de trabalho sinaliza que o governo, na verdade, não pretende investir na construção de gasodutos já projetados, como os de Coari-Manaus e Urucu-Porto-Velho, na Amazônia. As obras aguardam início há mais de oito anos, conforme reclamou em discurso anterior o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM).
- Esse contigenciamento anunciado, para mim, é a racionalização do gás veicular e vai atingir principalmente aqueles que usamesse combustível nos grandes centros do país, entre eles os motoristas de táxi - analisou Tuma, lembrando que o senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA) tem um projeto para regulamentar o setor de gás que, para o parlamentar paulista, já deveria ter sido aprovado e colocado em execução.
Romeu Tuma também pediu a atenção do governo para que seja encaminhada uma solução para a greve dos funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
18/04/2006
Agência Senado
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