Turismo brasileiro está mais competitivo



O turismo brasileiro está mais competitivo. O País obteve este ano a maior nota desde que foi criado o Índice de Competitividade do Turismo Nacional, ferramenta desenvolvida pelo Ministério do Turismo, Sebrae e Fundação Getúlio Vargas para mensurar o nível de desenvolvimento do turismo nacional. Houve aumento nos três grupos analisados: média nacional (de 52,1 para 58,8), média das capitais (de 59,5 para 66,9) e média das não capitais (de 46,9 para 53,1). São considerados dados de 2008 e 2013 respectivamente.

O índice mede a competitividade nos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico do país, com o objetivo de elevar o turismo à condição de atividade econômica essencial ao desenvolvimento do País. A metodologia foi elaborada levando em consideração conceitos do Índice de Competitividade do Fórum Econômico Mundial, que avalia diversas dimensões do setor em escala global. 

As cidades que apresentaram os melhores índices foram São Paulo (80,3), Porto Alegre (79,8) e Rio de Janeiro (78,7), em uma escala que varia de 0 a 100. “O índice nos permite avaliar o estágio real de desenvolvimento do turismo em cada município ou destino, entender onde as políticas de incentivo funcionaram e onde elas precisam ser repensadas. Serve para orientar a gestão pública tanto em nível local como federal”, diz o ministro do Turismo, Gastão Vieira. Segundo ele, o governo federal dá diretrizes para que cada município desenhe a própria estratégia e procure a melhor maneira de desenvolver, promover e comercializar seus produtos turísticos.

A capital que mais evoluiu foi Vitória (de 66,7 para 73,9), considerando os dois últimos dados da pesquisa, 2011 e 2013. A capital capixaba se destacou especialmente no segmento capacidade empresarial (90,2) pela presença de instituições de ensino de formação técnica. Também obteve destaque em economia local (87,3), pelos benefícios de isenção ou redução de impostos para o setor. 

Entre as não capitais, Corumbá (MS) foi a cidade que mais se desenvolveu nos últimos dois anos (48,6 para 57,7). Corumbá é hoje um polo de desenvolvimento da região Centro-Oeste principalmente pela infraestrutura geral (75,2), o que se deve, em parte, ao serviço público de atendimento médico em emergências 24 horas, e pelos atrativos turísticos (69,2), o que se deve à conservação ambiental de seus recursos, especialmente no Pantanal. 

O Índice de competitividade oferece dados fundamentais a gestores públicos, estudiosos, empresários e demais envolvidos na indústria do turismo. Hoje, o Brasil sabe mais sobre o turismo brasileiro do que sabia há seis anos, quando lançou a primeira edição do índice de competitividade. “Posso dizer que temos mais segurança em nossos planejamentos. A série histórica permite um olhar apurado sobre os municípios”, afirmou o secretário nacional de Políticas de Turismo, Vinícius Lummertz. 

O estudo avaliou a evolução de 13 aspectos que compõem a atividade turística: infraestrutura geral, qualidade de acesso, serviços e equipamentos turísticos, atrativos, marketing e a promoção do turismo, políticas públicas, cooperação regional, monitoramento, economia local, capacidade empresarial, aspectos sociais, ambientais e culturais. 

O país apresentou maior evolução nas categorias equipamentos turísticos (que passou de 52 para 56,8), economia local (60,8 para 63,6) e capacidade empresarial (59,3 para 61,2), considerando dados de 2011 e 2013 respectivamente. As cidades com melhores posições em cada uma das categorias serão premiadas, assim como as que apresentaram as melhores práticas no turismo. 

Fonte:
Ministério do Turismo



02/12/2013 16:49


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