Valadares declara apoio, mas faz ressalvas ao PAC



O senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) classificou o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado recentemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como um "bem-vindo e esperado projeto nacional de desenvolvimento". Ele observou, no entanto, que o bloco partidário formado pelo PSB, PDT e PC do B na Câmara dos Deputados vai propor alteração à MP 349/07, integrante do PAC, que destina R$ 5 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para um Fundo de Investimentos em Infra-Estrutura a ser criado pelo governo federal.

Em pronunciamento nesta quarta-feira (7), o senador informou que o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) apresentará emenda obrigando a Caixa Econômica Federal a assumir eventuais prejuízos do novo fundo, de forma a não prejudicar os trabalhadores vinculados ao FGTS. Outra queixa desse bloco partidário, revelada por Valadares, foi o fato de os beneficiários do FGTS não terem sido consultados sobre a nova destinação dos recursos.

Apesar dessa ressalva, o senador por Sergipe se disse otimista em relação à discussão do PAC no Senado. Na sua opinião, "o Brasil estava precisando de algo novo para enfrentar o crescimento irrisório" da economia.

Valadares também endossou a expectativa da ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, de que o PAC atue como âncora para a conquista da robustez fiscal e incentive investimentos no país. O parlamentar acredita que o sucesso do PAC depende ainda da simplificação do sistema tributário, da queda na taxa de juros, do equilíbrio financeiro e da contenção das despesas públicas com custeio e pessoal.



07/02/2007

Agência Senado


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