Valdir Raupp comemora redução de desmatamento na Amazônia



Falando da tribuna na sessão desta sexta-feira (5), o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) manifestou sua satisfação com o anúncio recente, feito pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, de redução de 49% nos índices de desmatamento na Amazônia entre agosto e novembro de 2009, comparados com o mesmo período de 2008. Em sua opinião, se esse ritmo for mantido, o país atingirá já em 2010 as metas acertadas pelo Brasil junto às Nações Unidas, previstas para serem alcançadas até 2020.

Na avaliação do senador, os dados positivos resultam de medições mais exatas das áreas monitoradas, melhor fiscalização e, principalmente, de uma maior consciência ambiental por parte dos habitantes da Região Amazônia. Prova disso, acrescentou ele, é que o desmatamento não aumentou no último ano, quando o Brasil experimentou crescimento de sua economia.

- Na verdade, podemos inferir o contrário: a economia melhorou e a preservação da floresta se fortaleceu. Eu venho falando já há algum tempo que a população da Amazônia está adquirindo uma consciência ambiental.

A intenção do governo, afirmou ele, é dar continuidade à defesa da preservação do meio ambiente, o que pode ser atestado pela entrada em operação do satélite japonês Alôs, capaz de fazer observações da Amazônia mesmo com a presença de nuvens.

- A redução do desmatamento mostra que as medidas tomadas pelo governo Lula nos últimos sete anos produziram resultados concretos, tendo como consequência uma mudança profunda na maneira como o brasileiro lida com o meio ambiente - disse ele, lembrando que o Brasil é o segundo país do mundo em preservação ambiental.

Por esse motivo, Raupp sugere que o país crie mecanismos de compensação para os estados que preservam, como a liberação de áreas consolidadas em que os habitantes já realização produção de sobrevivência, e a criação de pólos industriais, como ocorreu no estado do Amazonas, com a criação da Zona Franca de Manaus. Para ele, essas iniciativas podem diminuir a pressão das populações locais por desmatamento.

Em aparte, o senador Geovani Borges (PMDB-AP) também defendeu os amazônidas, alegando não ser aceitável que pessoas quenão conhecem a realidade dessas áreas queiram criar regras de preservação. Também o senador Augusto Botelho (PT-RR) disse apoiar as ações preservacionistas, mas cobrou ações que possam dar condições de sobrevivência aos ribeirinhos que desmatam pouco e utilizam a terra para fazer culturas de subsistência.

05/02/2010

Agência Senado


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