Valmir destaca vinculação do Exército ao sentimento nacional
O senador Valmir Amaral (PMDB-DF) registrou a passagem do Dia do Exército e do Soldado, comemorado no último dia 25, e afirmou que “poucas instituições e poucos profissionais desempenham, como eles, papel tão relevante na condução dos destinos da pátria”. O senador destacou que o surgimento do Exército prende-se às camadas mais populares da sociedade, singularidade que, na avaliação do senador, muito provavelmente explica “a extraordinária vinculação desta Força ao sentimento nacional, sua profunda ligação à alma do povo brasileiro”. Valmir referiu-se às raízes do Exército, no período colonial, e ao surgimento da Guarda Nacional, “como sua precursora razoavelmente remota”, no período das Regências, mas observou que somente na segunda metade do século 19 essa Força adquire a configuração que a consagraria como uma das mais sólidas, profissionais e influentes instituições do Estado brasileiro. O senador falou também sobre a Guerra da Tríplice Aliança e sobre a liderança de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias: “tão forte e profundamente seu exemplo foi assimilado pelos brasileiros que seu nome deixou de ser substantivo próprio para, como adjetivo, significar correção, esforço, dedicação e compromisso com o cumprimento do dever”. - Mais significativo, ainda, é que as tropas que formava o nascente Exército Brasileiro eram constituídas, em sua esmagadora maioria, por pessoas simples, autênticos homens do povo, recrutados em todos os recantos do país. Na defesa da liberdade, milhares de escravos se inscreviam em suas fileiras, sabendo que o final das hostilidades significaria a alforria. Depois de enfatizar que o nascimento do Exército vincula-se aos estratos sociais mais populares do país, o senador destacou que, “à maneira de um compromisso irrevogável, essa relação entre Exército e povo jamais deixou de existir, inclusive nas vezes em que a instituição se viu levada a interferir no processo político”. Valmir Amaral referiu-se ainda ao papel do Exército no momento da proclamação da República, à “influência moralizante” dessa instituição na vida política nacional, ao papel do Exército na política modernizadora da Era Vargas, no combate à barbárie nazi-fascista e na redemocratização do país em 1945. - Enfim, é motivo de orgulho para todos nós, brasileiros, termos um Exército servindo ao Estado Democrático de Direito – concluiu.
02/09/2004
Agência Senado
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