Vanessa Grazziotin manifesta confiança na inocência de Orlando Silva e defende PCdoB




A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), em pronunciamento em Plenário nesta quinta-feira (27), classificou como "levianas e falsas" as acusações contra Orlando Silva, que no dia anterior pediu demissão do Ministério do Esporte. Orlando Silva foi substituído no cargo pelo deputado federal Aldo Rebelo, também do PCdoB.

Segundo a senadora, as denúncias que apontam um esquema de desvio de verbas no âmbito do ministério atingem não apenas Orlando Silva pessoalmente, mas a todo o Partido Comunista do Brasil, uma agremiação que considera "exemplo para as futuras gerações".

Vanessa Grazziotin disse que Orlando Silva estava em Guadalajara, no México, quando começou a divulgação das notícias de irregularidades, e retornou imediatamente ao Brasil para prestar esclarecimentos:

- A primeira providência foi encaminhar ao Ministério Público Federal, à Polícia Federal, à Controladoria-Geral da União e à Comissão de Ética da Presidência da República ofícios pedindo que fossem abertas investigações - lembrou a senadora, afirmando que o ex-ministro "não tem absolutamente nada que possa envolvê-lo em denúncia de malversação de recursos".

A parlamentar mencionou o esforço da militância do PCdoB, que usou redes sociais para afirmar sua confiança em Orlando Silva e no partido, e condenou os órgãos de imprensa que classificaram o Ministério do Esporte como "ministério das ONGs", numa referência à denunciada ligação de integrantes do PCdoB à direção de organizações não-governamentais beneficiadas pela pasta.

Para Vanessa Grazziotin, Orlando Silva entendeu que deveria entregar sua carta de demissão "como uma forma de ajudar o governo da presidente Dilma a continuar seguindo sem esse bombardeio da mídia". A senadora disse confiar que "a verdade prevalecerá e que ficará provado que Orlando Silva e o partido foram vítimas de denúncias sem fundamento". 

- O ministro Orlando terá a oportunidade de mostrar ao Brasil que nunca comandou nenhum esquema. 



27/10/2011

Agência Senado


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