Vereador acusado de assalto é o



 




Vereador acusado de assalto é o
indiciado.

Serginho, somo é conhecido, ainda pode ser expulso do seu partidog o PFL. Ele é policial civil e trabalhou nas delegacias de Esteio e de São Francisco de Paula.


O diretório regional do PFL defende as investigações sobre o caso do vereador de Sapucaia do Sul Sergio Luiz Lopes, 41 anos, o Serginho, indiciado ontem por roubo qualificado e formação de quadrilha.

O secretário-geral do PFL. Vercidino Albarello, foi nomeado pelo deputado Germano Bonow, líder estadual de partido, para cuidar do caso "Se ele for declarado culpado o PFL vai expulsá-lo", avisa, Albarello. No entanto, o secretário-geral do partido defende "ampla liberdade de defesa" ao correligionário, ( adianta que o diretório não fará nada antes do julgamento, ainda sem data. "É uma questão que diz respeito diretamente ao acusado", explica.


Pont: "PT vai tentar acordo com PDT".
O ex-prefeito Raul Pont anunciou ontem que o PT deve procurar as bases do PDT em busca de acerto. "São dois partidos com identidades semelhantes. O PDT, que é trabalhista, tem mais a ver conosco do que o projeto de governo do Britto", completou.

Pont, que é candidato a deputado estadual, disse ontem que o ex-governador Antônio Britto (PPS) "é o mesmo neoliberal de sempre e não mudará. Portanto, não é novidade sua candidatura ao Piratini". Para ele, não seria possível manter a unidade da Frente Trabalhista com componentes "tão dispares", porque a disputa real é por cargos. Pont também quer saber porque o ex-governador "recebe pensão pelo cargo que exerceu no Executivo e também proventos do banco Opportunity".

O ex-prefeito afirma que Britto, juntamente com o candidato do PPB, Celso Bernardi, reforça o time que joga no campo conservador e anti-popular.


Bernardi desafia Rossetto
O pré-candidato do PPB ao Governo do Estado, Celso Bernardi, fez um desafio ao vice-governador Miguel Rossetto (PT): "Eu desafio o Rossetto a discutir o programa de governo conosco. O nosso já está pronto", enfatizou.

Bernardi não concordou com as declarações de Rossetto ao O Sul, na edição de sábado, de que os partidos de oposição não têm conteúdo programático e que, por isso, só criticam o PT.

"Em palestra, na Federasul, apresentei o resumo do programa de governo do PPB. O nosso partido não faz vetos e nem discute nomes. Fazemos críticas ao atual governo sim, mas também apresentamos as nossas propostas. Não queremos construir, destruindo", ressaltou Bernardi.

O PPB foi o primeiro partido a lançar pré-candidato ao governo, no final do ano passado.


FHC não quer demitir ministro Paulo Renato.
Presidente trata de "especulações descabidas" e diz que denúncias de propina são "requentadas" e eleitoreiras.

O presidente Fernando Henrique Cardoso negou, por meio da assessoria de imprensa, que esteja esperando um pedido de demissão por parte do ministro da Educação, Paulo Renato Souza. Segundo FHC, as informações de que esteja esperando o pedido são "especulações descabidas".

FHC estaria esperando a iniciativa do ministro de pedir para sair do governo, após reportagem da revista Veja na qual Paulo Renato confirma a existência de um suposto pedido de propina no processo de privatização da Vale do Rio Doce, em 1997. A suposta propina, de R$ 15 milhões, teria sido pedida pelo ex-diretor do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio, ao empresário Benjamin Steinbruch, para formar o consórcio que liderou a compra da Vale.

De acordo com a assessoria do Planalto, o presidente "desmente categoricamente" que tenha confidenciado "a quem quer que seja" que cogitou demitir o ministro. FHC afirmou que "ninguém tem autorização nem delegação" para falar em seu nome.

ECÂNDALO - Para o presidente, as acusações de propina são "requentadas". Em entrevista concedida à rádio Eldorado, FHC afirmou que, em época de eleição, crescem os rumores de escândalo.


Colunistas

Coisas da política

Caixa único
O secretário da Fazenda Arno Augustin é o próximo a falar na Subcomissão Mista da Assembléia que trata do caixa único. Será no dia 15 de abril, no plenarinho.

Jogos e violência
A Comissão de Economia da Assembléia, que se reúne amanhã, deverá analisar projeto do deputado estadual do PDT Kalil Schbe que proíbe jogos que estimulem a violência no RS.

14 anos de PT
O deputado estadual Cézar Busatto reúne cientistas políticos e líderes de entidades sociais para analisar os 14 anos do PT em Porto Alegre. O encontro será realizado a partir das 19h de hoje na Câmara de Vereadores da capital.

Tarso em Madri
O candidato petista ao governo, Tarso Genro, palestrou ontem em Madri para representantes de 20 grandes empresas e grupos empresariais, mostrando dados econômicos do Estado, a base produtiva e o sistema de políticas sociais. Salientou a necessidade de fortalecer a base produtiva contra a implantação unilateral da Alca.

Colégio Tiradentes
Presidida pelo deputado estadual do PMDB Jair Foscarini a Comissão de Constituição e justiça da Assembléia vota hoje o projeto que sustou a aplicação do decreto que tirou o Colégio Tiradentes da Brigada Militar.

Testemunha
A Comissão de Serviços Públicos da Assembléia, presidida pelo deputado estadual do PMDB Elmar Schneider promove hoje, às 10h, audiência pública sobre o Programa Especial de Proteção a Testemunhas Ameaçadas, o Protege.


Editorial

IMPOSTO INDIGESTO

Na briga do PFL com o governo, por conta do estilhaçamento da candidatura de Roseana Sarney, sobrou para o contribuinte. Os pefelistas resolveram cruzar os braços, não votar a prorrogação da CPMF (o que abre um rombo no Orçamento) e o governo, para diminuir a queda da arrecadação, decidiu aumentar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o que eleva a taxa de juros e encarece os empréstimos.

Nosso país tem os juros mais altos do mundo. A arrecadação tributária consome hoje 34% do Produto Interno Bruto, levando anualmente R$ 340 bilhões para os cofres públicos. Num cenário desses, aumentar a taxação sobre o tributo que incide sobre aplicações financeiras e, portanto, sobre o crédito para compras e investimentos, significa desestimular a produção e o nível das atividades.

A Constituição confere à União, Estados e municípios amplos poderes para instituir e cobrar impostos dos contribuintes. No caso do IOF, não é necessária sequer a complacência do Poder Legislativo - ele é um dos poucos impostos que o governo federal pode elevar através de uma portaria.

Todo cidadão quer que o país feche as contas, e é responsabilidade do governo evitar que o rombo no Orçamento cresça diariamente. O problema é que a opção nunca é pelo corte nos gastos públicos. A conta, cada vez mais salgada, vai sempre para quem paga impostos.

O resultado dessa cultura de cobrar e aumentar impostos para fazer frente a desequilíbrios fiscais crônicos é bem conhecida por todos. Impostos que deveriam ser "provisórios" tornam-se permanentes, muitas vezes desviados de seu propósito original. A CPMF, por exemplo, foi criada para arrecadar recursos para a saúde, como queria o ex-ministro Adib jatene. Sua suspensão temporária, pela briga do PFL com o governo, mostrou que hoje ela é vista como uma espécie de salvação fiscal do Brasil. O efeito cascata de alguns impostos é extremamente prejudicial à cadeia produtiva. O imposto em cascata, ou cumulativo, é cobrado em cada uma das etapas da produção, o que termina por deixar o produto nacional pouco competitivo. Quanto ao total da movimentação financeira no Brasil, ela é de cerca de sete vezes o valor do PIB. Isso demonstra que o mesmo recurso retorna muitas vezes ao sistema financeiro e é tributado em todas elas. O próprio FMI (Fundo Monetário Internacional) recomendou ao governo brasileiro a suspensão dos impostos cumulativos, pois são um obstáculo à competitividade.

Os cidadãos e as empresas não têm defesa diante do apetite fiscal das três instâncias governamentais. Um projeto de lei do senador Jorge Bornhausen (PFL), criando o Código de Defesa do Contribuinte, está tramitando há cerca de três anos, e parece esquecido pelos congressistas. O brasileiro paga mais impostos do que o cidadão do Japão, Estados Unidos, Austrália, Suíça, e está muito longe de receber, em troca, serviços públicos de qualidade.

A sociedade cobra, mais do que nunca, uma reforma tributária feita com o cuidado de aumentar a eficiência da economia, diminuir a carga tributária e manter a arrecadação. Cobrar tributos além da capacidade de pagamento dos setores produtivos é o atalho mais curto para a queda da atividade econômica e o agravamento da crise social.


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05/07/2002


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