Vinte mil vão estudar este ano no exterior



Universitários de instituições públicas e particulares que estão em cursos nas áreas de tecnologia e ciências podem se candidatar até 30 de abril a bolsas de estudos no exterior. Há vagas em universidades da Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Holanda e Portugal. São oferecidas, no total, 5.800 bolsas. Os editais podem ser consultados na página da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no Programa Ciência sem Fronteiras.

Brasil garante vaga permanente para professor visitante em Harvard.

MIT fecha parceria com o Brasil.

 

As bolsas serão na modalidade sanduíche, ou seja, o estudante poderá fazer parte da graduação no exterior (de seis a 12 meses, podendo se estender até 15 meses se incluir curso de idioma) e ter seus créditos validados pela instituição no Brasil em que estão matriculados.

Depois de se inscrever e a instituição brasileira tiver aderido ao Ciência sem Fronteiras, é ela quem vai homologar as inscrições e definir os critérios para a escolha dos estudantes. A instituição envia a listagem para a Capes, que valida a inscrição. A partir daí, são os institutos internacionais parceiros da Capes que definirão onde o estudante vai estudar.

Se a instituição no Brasil não tiver aderido ao Ciência sem Fronteiras, o candidato faz a inscrição no processo individual, em que os critérios são definidos pela própria Capes – desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), méritos na Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e aluno com bolsa de iniciação científica.

O programa Ciência sem Fronteiras já está em seu terceiro edital. Estudantes brasileiros já foram selecionados para Alemanha, Estados Unidos, França, Itália, Reino Unido e Canadá. O governo brasileiro negocia, também, parcerias com Irlanda, Noruega, Índia e Finlândia.

Na oferta de vagas do Ciência sem Fronteiras, grande parte da demanda é por bolsas nos Estados Unidos. O Ciência sem Fronteiras é uma iniciativa do governo federal, por meio dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação e suas instituições de fomento – Capes e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O programa tem o objetivo de formar estudantes nas melhores universidades e instituições de pesquisa estrangeiras, em áreas prioritárias.

 

Fonte:
Ministério da Educação

 



23/04/2012 12:09


Artigos Relacionados


Primeira ex-aluna do Projeto Guri vai estudar no exterior

Remessas de lucro de filiais no Brasil para exterior recuaram este ano

Ciência sem Fronteiras vai levar 20 mil estudantes ao exterior ainda este ano, diz presidenta

Brasil já gerou 154 mil empregos no exterior este ano, afirma presidente da Abimaq

Gastos de brasileiros no exterior devem bater recorde este ano e chegar a R$ 16,5 bilhões

Em dez anos, vinte bilhões de cigarros são destruídos em Foz