Viúva de motorista do governador se apresenta espontamente para depor



A viúva do metalúrgico já falecido Celso Rui de Almeida, o padre, se apresentou espontaneamento para depor na CPI da Segurança Pública nesta quinta-feira, dia 1 de novembro, acompanhada da direção do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas. Maria Dolores Aurélio afirmou que fez questão de comparecer à comissão de inquérito para esclarecer as insinuações relativas à compra de uma caminhonete D 20 pelo seu marido. “Estão levando calúnias sobre uma pessoa já falecida, que não tem como se defender. Quero esclarecer tudo para acabar com a propagação de mentiras e calúnias, que estão causando danos irreparáveis à memória de uma pessoa já falecida, à sua família e à categoria metalúrgica”, justificou.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas apresentou documento à CPI da Segurança repudiando as insinuações levantadas na comissão de inquérito. A direção do sindicato classificou de descabida a convocação da viúva do metalúrgico, mas propôs que ela fosse ouvida imediatamente para acabar com a proliferação de boatos e a exploração do caso por setores da oposição.
 
Maria Dolores trouxe documentos que mostram que a caminhonete D 20 foi comprada com o dinheiro de uma indenização que Celso Almeida recebeu da Coensa, empresa que trabalhou por mais de 20 anos. A mesa diretora da CPI concordou em ouvir Maria Dolores ainda nesta quinta-feira, após os depoimentos que já estavam agendados.



11/01/2001


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