Votação contribuiu para fim da greve, dizem senadores
Senadores da oposição, no entanto, criticaram a morosidade com que o Ministério da Educação tratou a greve dos servidores das universidades.
A senadora Heloísa Helena (PT-AL) disse que "além de moroso, o ministro da Educação agiu com truculência". Para a senadora, o ministro empurrou todas as universidades para a greve por sua recusa em negociar.
A senadora Marina Silva (PT-SP) lembrou que durante todo o tempo o ministro da Educação tentou desqualificar o movimento e "quis se colocar como paladino do estudantes das universidades". Ela disse que o ministro Paulo Renato Souza não aplicou na prática o que recomenda o presidente da República "sobre a necessidade da tolerância".
Tião Viana (PT-AC), Geraldo Cândido (PT-RJ), Sebastião Rocha (PDT-AP), Emilia Fernandes (PT-RS) e Ademir Andrade (PSB-PA) também fizeram críticas à política do governo para o ensino superior.
Lúcio Alcântara (PSDB-CE) destacou o trabalho do governo federal na área do ensino fundamental, mas ressaltou que a União "deixa a desejar em relação às universidades". Carlos Bezerra (PMDB-MT) também lamentou que o governo não esteja dando o apoio necessário às universidades, estendendo sua observação ao tratamento que o Executivo vem dando ao funcionalismo, "que chega ao sétimo ano sem um aumento de salários".
31/10/2001
Agência Senado
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