Votações foram rápidas e silenciosas em homenagem a José Richa
Os senadores acolheram sugestão do senador Pedro Simon (PMDB-RS), feita na sessão matinal desta quarta-feira (17), e votaram em silêncio, sem os encaminhamentos regimentais, toda a pauta do dia, inclusive a reforma tributária e a chamada PEC paralela, em homenagem à memória do ex-senador e ex-governador do Paraná José Richa.
- Não poderemos interromper a votação por questões regimentais e porque o país precisa das reformas que estamos votando, mas José Richa mereceria a interrupção de todos os trabalhos, pelo grande homem público que foi, um amigo que tive - disse o presidente José Sarney.
O líder do governo, senador Aloizio Mercadante (PT-SP), concordou com a proposta de Simon e disse que José Richa foi um homem sério, competente, ético, e que a votação sem o encaminhamento seria uma homenagem significativa. O líder do PSDB, senador Artur Virgílio Neto (AM), também apoiou a homenagem a Richa e pediu que, em nome da memória dele, a Câmara dos Deputados se comprometesse a votar em janeiro a chamada PEC paralela da Previdência Social. O senador José Jorge (PFL-PE) lembrou a atuação de Richa na Assembléia Nacional Constituinte.
Falaram ainda em homenagem a José Richa os senadores Demostenes Torres (PFL-GO), Valdir Raupp (PMDB-RO), Jefferson Péres (PDT-AM), e José Agripino (PFL-RN).
17/12/2003
Agência Senado
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