Wellington Dias comemora lançamento de plano contra a pobreza extrema




Em pronunciamento no Plenário, o senador Wellington Dias (PT-PI) comemorou o lançamento do programa Brasil Sem Miséria. Lançado nesta quinta-feira (2) pela presidente Dilma Rousseff, o programa é direcionado a famílias com renda de até R$ 70 por pessoa. O objetivo é retirar da extrema pobreza mais de 16 milhões de pessoas.

- No Brasil, essas pessoas estão divididas entre as cinco regiões, mas 59% dos que estão na linha de extrema pobreza pertencem à minha região, a região Nordeste. São 9,6 milhões de nordestinos, entre eles muitos piauienses - lembrou o senador, que governou o Piauí.

Para Wellington Dias, parte substantiva do desafio de acabar com a miséria no Brasil está associada a ações que impeçam a continuidade do ciclo de exclusão e vulnerabilidade a que parte da população é submetida.

- O plano apresentado pela presidente Dilma é constituído de três eixos: garantia de renda; inclusão social ou inclusão produtiva, como ali é chamado; e acesso aos serviços públicos - enumerou.

Wellington Dias disse que a manutenção do crescimento do Brasil é fundamental para garantir o bem-estar da população. Para ele, o plano lançado hoje contribuirá para que o Brasil seja um país com desenvolvimento econômico, mas sem miséria.

Sugestões

O senador descreveu as ações do projeto nas três vertentes e afirmou ter defendido, em conversa com a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, tratamento especial aos índios e aos brasileiros que vivem no campo.

- Sugeri à ministra Tereza Campello modelos de qualificação profissional no campo como experimentamos em meu estado, por meio de escolas móveis.

Em aparte, o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) lembrou que as ações destinadas à população rural impedem a migração para as periferias das grandes cidades. O senador citou reportagem da revista Veja sobre a reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima. Segundo o texto, dois anos após a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a demarcação contínua do território indígena, índios e outros moradores da região migraram para favelas da capital, Boa Vista.



02/06/2011

Agência Senado


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