Zulke constata inutilidade da CPI da Segurança Pública
Na opinião do deputado Ronaldo Zülke (PT), a proposta do deputado João Osório (PMDB) de acabar com a CPI da Segurança Pública reforça a tese da bancada petista de que a Comissão afastou-se do seu objetivo inicial. “A cada dia que passa se comprova a inutilidade desta CPI, situação que vem gerando até mesmo propostas para extingui-la, como a defendida por João Osório”, observou Zülke.
Ele alertou que o Poder Judiciário constatou que a CPI está desviando-se do seu propósito de discutir os problemas da segurança pública no estado. “O pedido de quebra de sigilo telefônico, fiscal e bancário dos integrantes do Clube de Seguros da Cidadania foi negado pela Justiça com o argumento de que estas informações não interessam à CPI”, apontou o petista. Os integrantes da bancada do PT na Comissão - deputados Ivar Pavan e Ronaldo Zülke - não concordam com a decisão a maioria da CPI de recorrer da decisão judicial que negou a quebra do sigilo fiscal, bancário e telefônico dos diretores do Clube de Seguros da Cidadania.
Sobre a intenção do deputado João Osório de criar uma nova CPI para investigar supostos casos de desvio de dinheiro público, Zülke entende que a proposta visa apenas alcançar manchetes nos meios de comunicação. “A oposição está perdida e alguns dos seus membros já reconhecem isto e querem partir para outra CPI cujo único objetivo é atacar o governo estadual. Isto sim é falta de seriedade com o dinheiro público”, destacou o parlamentar.
Segundo o deputado, a CPI já acumula praticamente três meses de trabalho, sendo que a maior parte deste período foi gasto na análise de suspeitas de denúncias sem provas. “A Comissão ainda não investigou nenhum dos fatos apresentados para sua instalação e a cada reunião torna-se mais acentuada a intenção de desgastar o Executivo”, lamentou Zülke, ressaltando que os deputados da base do governo e os integrantes da administração estadual sempre
estiveram dispostos a avaliar os problemas da segurança.
“A oposição está se recusando a fazer este debate. Talvez tenham feito uma autocrítica e percebido que o governo estadual tem autoridade e legitimidade para implementar a política de segurança que considera mais correta”.
08/27/2001
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