Acidente nuclear no Japão preocupa Dilma e pode influenciar na política brasileira de energia atômica
O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta terça-feira (15) que, embora a presidenta Dilma Rousseff esteja preocupada com o acidente na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, que provocou vazamento de radiação na atmosfera, ainda é cedo para discutir qualquer mudança na política nuclear brasileira.
“Faltam ainda elementos da questão nuclear para que possamos ter uma constatação. Ainda estamos observando. Não se sabe ainda a extensão da questão japonesa e só depois de ter uma análise mais profunda se pode pensar nas influências que o evento japonês têm sobre nossa política nuclear”, afirmou o ministro a jornalistas.
Segundo Carvalho, a presidenta Dilma está em permanente contato com o Itamaraty e acompanha diariamente as informações sobre a situação do Japão, gravemente atingido por um forte terremoto seguido por tsunami. “Ela está extremamente preocupada com os efeitos, inclusive aqui, sobre a nossa política. Toda essa questão da energia atômica, nuclear... temos que, com responsabilidade, olhar isso”.
Por questão de segurança, o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, ordenou que todos os moradores de áreas próximas à usina nuclear que explodiu no fim de semana desocupem o local. A ordem vale para quem vive em um raio de 20 quilômetros da Usina de Fukushima.
Fonte:
Agência Brasil
15/03/2011 20:25
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