Acir Gurgacz defende aprovação do texto do novo Código Florestal e critica ONGs
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) afirmou nesta quinta-feira (19) que, ao aprovar no ano passado o texto do novo Código Florestal (PLC 30/2011), o Senado demonstrou estar atento aos interesses na nação e do povo brasileiro. Segundo o senador, o texto “é moderno, adaptado à realidade brasileira e tem legitimidade porque foram ouvidos todos os setores da sociedade”. Ele criticou as organizações não governamentais (ONGs) internacionais que contrárias à reforma do Código Florestal e afirmou que o objetivo delas é dificultar que o Brasil se torne o maior produtor de alimentos do mundo.
- Como ficou demonstrado na maciça votação em favor da reforma do Código Florestal, essas falsas ONGs ambientalistas não têm qualquer legitimidade para representar a sociedade brasileira, constituindo-se num poder suprademocrático.
Rio+20
Acir Gurgacz também falou da responsabilidade de o Brasil sediar a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) no Rio de Janeiro de 13 a 22 de junho. Ele lamentou a incerteza acerca do comparecimento dos 120 chefes de Estado esperados para o evento devido à crise econômica mundial.
- Se pensarmos nos motivos que nos levaram à atual situação de crise econômica mundial, vamos encontrar respostas na Rio+20, que questionará o atual modelo de desenvolvimento e proporá um novo, baseado na sustentabilidade ambiental, econômica, social, institucional e humana.
Pobreza
Entre os temas previstos para debate na Rio+20, estão a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. Esses assuntos, disse, são importantes inclusive para o Brasil, que ainda tem 8,5% da população vivendo em condições de extrema pobreza – o equivalente a cerca de 16 milhões de pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O senador alertou para a necessidade de buscar alternativas de redução da pobreza que, ao mesmo tempo, impulsionem o sistema econômico e social na produção industrial, na agricultura, no comércio, nos serviços e na inovação tecnológica.
- O Estado não precisa suprir todas as necessidades da população, mas, sim, trabalhar para que as pessoas não tenham tais necessidades, fomentando a economia através de investimentos em infraestrutura, em educação, inovação e tecnologia e na promoção dos serviços básicos de saúde e segurança pública.
19/04/2012
Agência Senado
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