ACM DIZ QUE PRESSÃO POR CPI NO CASO EDUARDO JORGE É DEMAGOGIA



O presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães, afirmou na manhã desta quarta-feira (dia 2) estar certo de que a subcomissão do Judiciário encarregada de investigar a atuação do ex-secretário-geral da Presidência da República Eduardo Jorge Caldas Pereira fará um trabalho sério, contando com o "prestígio" da direção da Casa. Em função disso, o senador entende que a pressão da oposição pela criação de uma comissão parlamentar de inquérito é "demagogia".
A Subcomissão do Judiciário, criada no âmbito da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), deverá ouvir o ex-secretário Eduardo Jorge nesta quinta-feira (dia 3), a partir das 14h, tanto a respeito de sua atuação como secretário-geral da Presidência da República quanto sobre suas relações com o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, acusado de participar no desvio de recursos públicos destinados à construção do Fórum Trabalhista de São Paulo.
No entender de Antonio Carlos Magalhães, "o governo não deve ter medo algum de apurar qualquer coisa, de quem quer que seja, sobretudo se o presidente da República não está envolvido, como não está nesse assunto". De sua parte, os senadores que integram a subcomissão da CCJ receberão todo apoio da direção do Senado para que possam cumprir bem sua tarefa, destacou. Ele disse também que confia que a investigação será "ampla, completa e irrestrita".
O empenho da oposição em reivindicar a instalação de uma CPI para investigar a atuação de Eduardo Jorge, dentro desse quadro, seria uma "tática" para a qual o governo deve estar preparado, observou o presidente do Senado. "O governo tem que se preparar para não fazer o jogo da oposição, principalmente em uma época eleitoral", frisou.
- Há uma tática da oposição e outra tática do governo; essas táticas vão ser jogadas e vamos ver quem ganha - concluiu Antonio Carlos.

02/08/2000

Agência Senado


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