ACM garante sua inocência no episódio de violação do painel
Antonio Carlos enfatizou que, no caso de haver depoimentos de funcionários sobre o assunto, é preciso promover uma acareação entre essas pessoas e ele próprio para esclarecer, sem sombra de dúvida, a verdade e a sua inocência.
O senador declarou que, se realmente existe o depoimento da ex-diretora do Prodasen, revelando ter recebido solicitação sua, como presidente da Casa à época, por intermédio do senador José Roberto Arruda para obter a lista de votação, essas declarações não são verdadeiras.
- Posso assegurar que jamais encarregaria uma pessoa - funcionário ou senador - a falar em meu nome sobre um assunto de tal gravidade. Se ela recebeu tal solicitação, tinha obrigação de ter me consultado e isso não aconteceu - disse.
Antonio Carlos conclamou a Mesa Diretora, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e a comissão de inquérito encarregada de apurar a possibilidade de violação do painel que investiguem a fundo a questão para esclarecer o episódio, sem deixar quaisquer dúvidas. Ele disse que, na qualidade de presidente do Senado na ocasião, quer deixar todos à vontade para levar adiante todo tipo de investigação, tomando depoimentos de quaisquer funcionários ou senadores, inclusive o seu próprio.
17/04/2001
Agência Senado
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