ACM quer votação rápida de quebra dos sigilos de Okamotto e do filho de Lula



O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) defendeu rapidez na votação dos requerimentos de quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, e de Fábio Luiz Lula da Silva, filho do presidente da República. Enquanto Okamotto está sendo acusado de pagar despesas pessoais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pesa sobre Fábio Luiz a denúncia de favorecimento financeiro em contrato com a Telemar.

Antonio Carlos também cobrou explicações da Petrobras sobre relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que aponta superfaturamento de US$ 17 milhões em contrato da plataforma de petróleo P-34. Ao comentar a denúncia, tratada pelo jornal Folha de S. Paulo, o senador lembrou que a empresa encarregada da obra é a empreiteira baiana GDK, que deu um Land Rover ao ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira e empregaria pessoas ligadas ao ministro chefe de Relações Institucionais, Jaques Wagner.

- Temos que ficar vigilantes. Concordo com o senador Cristovam que devemos tratar logo das questões da prostituição infantil e do menor abandonado, mas isso não quer dizer que devemos deixar de falar diariamente da roubalheira do governo Lula - disse.



21/03/2006

Agência Senado


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