Ademir critica decisões do Judiciário contra governador Garotinho
O governador fluminense também teve frustrada a tentativa de limitar os salários do funcionalismo estadual em R$ 9,6 mil. "A Justiça do Rio entendeu que Garotinho não poderia acabar com marajás", disse o senador. A decisão do TJ foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal. Por outro lado, Garotinho, conforme Ademir, instituiu um piso estadual de R$ 400.
- Será que o governador tem que obedecer a este tipo de ordem? Será que a questão não teria que ser discutida amplamente com a população? - questionou o senador.
Ademir também criticou a decisão do TJ-RJ que sustou a proibição da chamada "gratificação faroeste", instituída no governo Marcello Alencar para premiar atos de bravura dos policiais. Segundo o senador, a gratificação desvirtuou o papel da polícia ao premiar policiais que matavam bandidos. Ademir disse que Garotinho instituiu gratificação para as unidades da Polícia que diminuam a criminalidade em suas áreas.
Este tipo de decisão do Judiciário, sustentou o senador, justifica o descaso da população em relação às instituições.
- É justa a indignação do povo, a revolta contra a classe política, o governo e o Judiciário, talvez porque observe o estímulo à impunidade. A Justiça no país só atua sobre o pobre miserável - disse Ademir.
12/06/2001
Agência Senado
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