Aeroporto de Manaus chega a 84% de conclusão das obras



As obras de reforma e ampliação do aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus, entraram na reta final e atingiram 84% de conclusão. Com a entrega do saguão de embarque e desembarque, das áreas remotas e de migração e alfândega, os passageiros já podem usufruir de 70% do novo terminal, que passará de 39,4 mil m² para 97,2 mil m². A capacidade do local será de 13,5 milhões de pessoas por ano.

O gerente de empreendimentos, Adélcio Guimarães, destaca que o aeroporto, com a nova área entregue, passa a ser o quinto maior do País. O projeto conta com investimentos de R$ 444,46 milhões. “Nós entregamos agora, nesta etapa, todo o saguão de embarque, parte do saguão de desembarque, entregamos também o desembarque internacional, a área de migração, alfândega e embarque e desembarque remoto internacional, o que coloca o nosso aeroporto como o quinto maior do País”.

Atualmente, 800 operários trabalham para entregar o empreendimento no prazo previsto de 30 de abril. Adélcio Guimarães lista as etapas que faltam ser finalizadas. “Vamos entregar as áreas de embarque e desembarque doméstico normal e remoto, o terraço leste, que corresponde a toda a área administrativa, e estamos começando a trabalhar na área de check-in”, detalhou.

A reforma do aeroporto está sendo feita com o terminal anterior em funcionamento. Os dois espaços são integrados e a construtora atua em algumas frentes, enquanto vai liberando outras áreas. Agora, parte dos trabalhos vai se concentrar nos espaços que abrigam o check-in e embarque e desembarque doméstico, no edifício antigo.

O aeroporto também ganha duas novas pontes de embarque, uma em cada extremidade, antes da Copa do Mundo. Os equipamentos já estão no local e devem ser instalados em fevereiro. Com isso, o Eduardo Gomes passará a ter oito passagens entre o terminal e as aeronaves. Também faltam ser concluídos 25% do novo estacionamento.

Projeto

Internamente, o terminal será dividido em três níveis, sendo que o último contará com a praça de alimentação e as salas dos órgãos públicos e de administração. Os passageiros passarão a ter 87 balcões de check-in, 16 elevadores sociais e 13 escadas rolantes, além de 113 lojas.

Serão 2.670 vagas de estacionamento nos dois primeiros níveis do Eduardo Gomes, sendo 188 reservadas para idosos, gestantes e portadores de necessidades especiais. Os elevadores, escadas rolantes e o piso tátil complementam o atendimento às normas de acessibilidade.

O destaque da reforma que teve início em novembro de 2011 é a divisão do aeroporto em dois níveis: o inferior para desembarque e o térreo para embarque, aumentando o meio fio disponível para a entrada ou saída de passageiros.

Orgulho e oportunidade

Os passageiros que chegam ao novo terminal relatam o impacto do projeto. “Eu acredito que tudo isso que está sendo construído vai refletir na nossa cidade, até porque o terminal anterior não tinha essa estrutura, essa modernidade. Eu sou amazonense, manauara e gosto das coisas que são feitas aqui”, afirma a aposentada Rosário Brandão.

A executiva de vendas Andrea Nogueira acredita que, agora, o aeroporto terá condições de receber bem os turistas que irão assistir aos jogos do Mundial. “ O impacto é grande em relação ao estacionamento. O espaço é amplo. Entrando, não somente a fachada está bonita, mas a gente se depara com um espaço grandioso que, com certeza, vai estar capacitado para receber muitas pessoas na Copa”.

“Para nós, é uma satisfação grande ver um empreendimento deste tamanho. É um aeroporto mais moderno, o piso em granito, o forro metálico, a fachada de vidro. Antes era apertado. Nosso aeroporto é de 1976. Agora tem espaço, estão sendo integradas as áreas comerciais e aqui vai virar quase um shopping”, afirmou Guimarães.

Além das novas oportunidades de negócios que o aeroporto irá representar, a obra, que chegou a ter 1.200 operários, significou melhoria de vida para pessoas como Keyliane da Silva. Hoje com 27 anos e mãe de duas filhas pequenas, ela estava desempregada antes de ser escolhida para trabalhar no local, em março de 2013. “Minha vida melhorou porque aqui o ganho é maior. Sempre trabalhei na construção civil, mas estava desempregada até aparecer essa oportunidade. Gosto de trabalhar aqui. Estou dando uma vida melhor para as minhas filhas e reformando minha casa”.

Fonte:

Portal da Copa

 



29/01/2014 17:14


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