ALCÂNTARA QUER MAIS VIGILÂNCIA EM RELAÇÃO À AIDS



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ALCÂNTARA QUER MAIS VIGILÂNCIA EM RELAÇÃO À AIDS

 

 

Ao discursar no Dia Mundial deCombate à Aids, o senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE) conclamou governo e sociedade anão relaxarem na vigilância em relação à doença, em função dos bons resultadosobtidos no país. "Ao contrário, é preciso que todos se empenhem ainda mais paraconsolidar e ampliar essas conquistas", afirmou.
O senador pelo Ceará informou que o programa de fornecimento gratuito de medicamentos aosaidéticos, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), hoje beneficia mais de 50 mil pacientes,a um custo anual de R$ 961 milhões. "Com ele, foi possível a redução de óbitoscausados pela Aids, de 21% no Rio de Janeiro e 36% em São Paulo" disse.
Também foi registrada em nível nacional, segundo Alcântara, uma diminuição no consumode medicamentos usados por aidéticos no tratamento de infecções oportunistas. "Coma terapia anti-retroviral, foi possível obter uma sobrevida para os doentes, com melhorqualidade, bem como diminuição de internações hospitalares e aumento das consultasambulatoriais", destacou.
O senador chamou a atenção para o fato de que a epidemia de Aids no Brasil está mudandode perfil, o que demanda modificações na linha oficial de combate à doença."Estamos assistindo à feminilização, com consequências na contaminação debebês, à juvenilização - doentes cada vez mais jovens - além de pauperização einteriorização da doença", observou.
Alcântara afirmou que o fato de o programa do Ministério da Saúde estar sendo elogiadono mundo inteiro não exime as autoridades da necessidade de se empenharem em novasiniciativas. "Uma prioridade inquestionável é a adoção de ações de educaçãosexual e prevenção da Aids e uso indevido de drogas dirigidas para crianças eadolescentes no sistema formal e informal de ensino, não como disciplina, mas permeada noensino como um todo".
Em aparte, o senador Tião Viana (PT-AC) disse que um dos desafios da sociedade édiminuir a ocorrência da gravidez precoce que hoje soma 34 mil casos anuais em meninasentre dez e 14 anos. "Esse é um fator agravante na incidência de Aids".Também em aparte, o senador Sebastião Rocha (PDT-AP) disse que o fornecimento gratuitodo coquetel auti-retroviral conseguiu baixar o número total de infectados pela Aids noBrasil, de uma previsão de 1,2 milhão em 1999, para 500 mil.



01/12/1999

Agência Senado


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