Alencar: ninguém pode ser excluído do direito de emocionar-se



Democratizar o acesso à leitura e aos bons escritores de língua portuguesa para que ninguém fique excluído do direito de emocionar-se, de sensibilizar-se e de humanizar-se é, na opinião do senador José Alencar (PL-MG), uma das tarefas mais urgentes a serem colocadas em prática no país.

Alencar, vice-presidente da República eleito, defendeu essa convicção ao homenagear o centenário de nascimento do poeta Carlos Drummond de Andrade. Para o senador, Drummond, "um fenômeno das letras nacionais", talvez seja a melhor porta de acesso à boa literatura para aqueles que não tiveram a oportunidade de concluir o ensino fundamental e de usufruir de um ensino de qualidade.

Drummond, observou Alencar, conseguiu, como poucos, agradar a muitos. É por isso que, conforme salientou, não existe um brasileiro que ainda nos bancos escolares não tenha sentido deslumbramento ao ler as crônicas do poeta. O senador registrou ainda que a obra de Drummond é lida em praticamente todo o mundo, tendo sido traduzida para dezenas de países.

- Carlos Drummond de Andrade foi poeta, mas foi também cronista. Cronista, mas também contista. Contista, e ainda ensaísta. E mais fora, se para tanto engenho e arte mais vida houvera - disse Alencar, ao homenagear o centenário de nascimento do poeta.



31/10/2002

Agência Senado


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