ÁLVARO DIAS ALERTA PARA RISCO DE PRIVATIZAÇÃO DA COPEL
De acordo com o senador, o governo de Jaime Lerner prometeu pagar R$ 415 milhões ao comprador do Banestado, correspondentes aos "famosos títulos precatórios", que chegaram a ser alvo de uma CPI e haviam sido adquiridos pelo banco. Em garantia, foram dadas as ações da Copel.
- Este é um processo de privatização que provoca uma espécie de ação malévola em cadeia, um desastre dentro do desastre - afirmou, lembrando que a Copel integra geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, além de contar com 18 usinas em operação, que totalizam 4,5 mil megawatts, 6,5 mil quilômetros de linhas de transmissão e 150 mil quilômetros de linhas de distribuição.
Álvaro Dias, autor de projeto que estabelece plebiscito para decidir sobre vendas de estatais em áreas essenciais, sugere que o Senado imponha limites e condições aos processos de privatização. Ele atacou as vendas do Banestado e do Banespa e disse que o "ágio espetacular" verificado na venda do Banestado e do Banespa, não representa lucro algum, ao contrário do que foi alardeado.
11/12/2000
Agência Senado
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