ÁLVARO DIAS ANUNCIA SUSPENSÃO DA PRIVATIZAÇÃO DO BANESTADO
Álvaro Dias disse que os argumentos do desembargador reforçam os motivos apresentados pelos senadores para impedir a privatização. Otávio Aleixo considerou o processo de privatização "irregular, danoso e insidioso", e "uma agressão ao interesse público".
O desembargador destacou que o preço de venda foi mais de 300% superior ao preço mínimo determinado pelo governo estadual. Ainda assim, estava bastante distante do valor real. O Banco Itaú pagou R$ 1,625 bilhão pelo Banco do Estado do Paraná, sendo que o patrimônio da instituição valia R$ 535 milhões, além de um total de R$ 1,480 bilhão em créditos tributários. A soma alcança R$ 2,015 bilhões. "Se o Itaú conseguir todo o crédito tributário que tem direito, o Banco do Estado do Paraná sairá virtualmente de graça", disse o desembargador, em texto lido por Álvaro Dias.
O senador Álvaro Dias acredita que o governo estadual tentará cassar a liminar, mas opina que a decisão do desembargador demonstrou a necessidade de que a Justiça impeça a dilapidação de um patrimônio do estado.
24/10/2000
Agência Senado
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